Entrou em funcionamento na Autoestrada de Cascais (A5), no sentido Cascais Lisboa, o primeiro de 30 radares do novo Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) – um sistema para deteção automática da infração de excesso de velocidade, que é composto por uma rede de locais de controlo de velocidade criteriosamente selecionados. E só em três horas registou cerca de meia centena de infrações.
Funcionam sem a intervenção humana e quem for detetado em excesso de velocidade pelos aparelhos não terá hipótese de escapar à multa.
Este sistema vai contar com 30 radares móveis instalados em 50 locais considerados “extremamente críticos”, segundo o ministério da Aadministração Interna.
Jorge Gomes, citado pela agência Lusa, os 30 radares de controlo de velocidade não vão ser fixos, rodando, num sistema rotativo, nas 50 cabines, sendo a sua instalação aleatória.
“Quando há uma infração, estes radares comunicam automaticamente para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, para o sistema SINCRO, que emite de imediato o auto da contraordenação, com respetiva fotografia da viatura e da matrícula e com o certificado de qualidade do radar”, explicou o secretário de Estado da Administração Interna.
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A rede nacional de radares tem um custo de 3,19 milhões de euros, segundo a verba aprovada em fevereiro em Conselho de Ministros.