Tudo passa. Sempre.

Tudo passa. Sempre.
Coloquei uma música que eu ouvi muito há um tempo atrás, depois de uma decepção, dessas que nos derrubam e a gente nem sente vontade de levantar. E nesse momento, quase que pude sentir toda aquela dor outra vez.
E lembrei-me que um dia uma pessoa me disse: Nunca mais fales de amor, tu não sabes amar. E que doeu ouvir. Mas hoje eu percebo que, de alguma forma, ela estava certa. Ou pelo menos que o amor que ela conhecia, era realmente bem diferente do meu.
É difícil explicar dor de amor. Dessas que a gente sente uma vontade imensa de voltar no tempo, e seguir outro caminho, só para não ter que passar por tudo aquilo. E lembrar da intuição a mandar mudar o rumo, e o coração a pedir para deixar acontecer ‘só mais um pouquinho’ .
E eu, que nunca soube entrar nas coisas pela metade, amar com moderação, manter os pés no chão, acho que agora aprendi. Acho que, hoje, o medo esmagou um pouco aquela inocência de acreditar em ‘felizes para sempre’ ou em ‘amor da minha vida’, mas sem desacreditar no amor. Por algum tempo eu fiquei a perguntar-me quais as razões que levam uma pessoa a viver uma história de mentira, a fingir que amam, a fazer promessas sabendo que não as vão cumprir. Sei lá se as pessoas mentem, ou se enganam. Sei lá se é por maldade. Sei lá.

O passado passou. Mas não é bonito lembrar. Não é bom puxar na memória os momentos bonitos, porque, inevitavelmente, os feios vêm junto. Então tornou-se aprendizagem e conhecimento, somente isso. Principalmente, do que não fazer. Do que não quero em alguém. Do que eu dispenso no amor. Do que (na minha opinião) não deve existir num relacionamento.
E, embora seja clichê, uma das maiores certezas que tenho, é que quase tudo tem um lado bom. Até os tombos, que me deixaram mais resistente às quedas. Até as ausências, que me fizeram notar que posso viver muito bem sem determinadas pessoas.
Até algumas partidas, de gente que trazia para a minha vida mais lágrimas do que sorrisos, acabaram por abrir espaço para gente de alma bonita entrar.

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O que eu sei é que a dor ensina. Que do chão a gente – realmente – não passa. Que um dia a gente se levanta. Que dor de amor que acaba, pode ser transformada em esperança de dias mais bonitos, ao lado de quem sabe amar de verdade. Hoje, eu tenho evitado alguns voos, por medo do tombo. Mas eu tenho a certeza que, quando aparecer a pessoa certa, alguém assim com um jeito-meio-torto-parecido-com-o-meu, eu vou ganhar coragem, e de mãos dadas com ela, vou encarar o salto. (E confiar) de olhos fechados, e coração bem aberto.

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