Um filho não se perde na rua, perde-se dentro de casa!

É muito comum ouvir que o jovem toma direções erradas na rua, com os amigos, na escola ou nas faculdades. Mas a realidade é que a educação familiar é a que deve prevalecer na formação de cada criança, na formação de cada jovem. A educação familiar educa para a vida, a escola ensina para capacitá-los.

Se os princípios da boa conduta são ensinados em casa, é muito mais difícil que haja qualquer desvio do comportamento que os levem a trilhar o mau caminho. Em muitos casos é mais simples alegar que a rua é o inimigo número um dos bons pais, do que os bons pais admitiram que falham em casa.  E que a falta de regras diárias básicas desencadeiam a realidade indesejável.

Os pais ou educadores de crianças e adolescentes têm a responsabilidade de proporcionar às crianças uma educação que lhes permita rejeitar tentações ou convites tóxicos a que eles estão sujeitos longe de casa.

A primeira coisa que os pais  devem estabelecer é uma educação baseada no amor e no respeito que deve prevalecer nas relações dentro e fora de casa. Este tipo de orientação permite a criança se desenvolver em um ambiente harmonioso.  Onde a parte principal e mais importante da sua formação seja a família.  É fundamental dar à criança a segurança de que ela necessita para ser capaz de resolver situações diferentes em que ela pode encontrar fora de casa. Quando transmitimos qualidade e atenção nas relações com os outros isso deve ser carregado com os ensinamentos transmitidos desde a primeira infância.

Quando uma criança tem uma forte auto-estima assume as responsabilidades relacionadas com a sua idade.  Desejam participar, aprender a partilhar e a sua opinião começa a tornar-se importante em casa. Ela pode – no momento em que a idade e maturidade permitirem – enfrentar a vida como aprendeu em casa. E será muito mais fácil não ter problemas associados a certo tipo de pessoas que a desviará do bom caminho.  Uma educação familiar baseada assim vai prepará-la para reagir diante de situações que possam pôr em perigo seu bem-estar. A auto-estima não é desenvolvida em outro lugar senão dentro da própria casa. De dentro da casa para dentro da criança. De dentro dela para transbordar mundo a fora.

Um jovem que, em casa, é amado e adequadamente tratado nas suas necessidades emocionais, que não tenha sido vítima de rejeição e maus tratos, que não foi agredido físico e emocional durante a sua curta infância e adolescência, possivelmente ele terá auto-conceito para tomar as decisões alinhadas ao seu bem-estar e dos demais.

Para que isso ocorra deve ser dada a ele a informação suficiente desde tenra idade.  Esta é uma forma de ajustar a sua capacidade compreensiva do meio em que vive à sua educação familiar.  Por fim, considerar os potenciais riscos que possam impedi-lo de se perder.  Facto que pode ser evitado por meio de uma comunicação capaz de lhe dar absoluta confiança e a imprescindível segurança para se posicionar em situação adversa. Se a educação familiar for amorosa e consistente do ponto de vista da confiança nos seus educadores familiares, o teu filho não se perderá nas ruas.

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Mas que essa esta educação seja transmitida sem pressão ou chantagem emocional. O amor de casa deve ser incondicional, independente do comportamento, notas do colégio ou faculdade ou qualquer outro fator. O amor em casa deve estar sempre disponível e isto deve ser absolutamente claro para a criança. Somos todos diferentes um do outro, cada cabeça é um mundo, e isso fica mais evidentes durante as primeiras idades.

O que deve ser de entendimento geral, em casa, principalmente para o menor, é a prática necessária de carinho, apoio para sentir-se amado e respeitado. E, principalmente, a criança ou adolescente deve ser parte de um núcleo familiar que some para todos. Portanto, a coisa mais simples é perceber com os olhos, falar com o coração, e caprichar nos afagos. Ou diretamente dizer “eu amo-te”. Assim podemos resumir os cuidados que podem fazer a diferença nos caminhos que os filhos percorrerão.

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