Graças aos investimentos realizados com as receitas petrolíferas, o Estado norueguês já reservou cerca de 150 mil euros por habitante.
Vamos então falar acerca da Noruega, aquele Pais “fresquinho” no Norte da Europa.
Temos que, a Noruega dispõe de um fundo de investimento soberano, alimentado pelos investimentos em receitas do petróleo e do gás natural, desde 1996.
Sem descurar as energias limpas estamos em crer que seria uma boa solução para poupar e garantir as reformas e pensões futuras, aproveitando atualmente a subida nos mercados acionistas e de um dólar “fraquinho”, que aumenta o valor em dólares dos seus ativos expressos em outras moedas.
Como um bom economista deve fazer, há que diversificar o reinvestimento (não colocar tudo no mesmo saco): 42% na América do Norte, 36% na Europa, 18% na Ásia e o restante no país. Mais especificamente: 65% em ações, 32% em títulos de rendimento fixo, e 2,5% em imobiliário não cotado.
Este Fundo foi concebido especificamente para investir a riqueza dos cidadãos do país, o que é salutar, na minha opinião.
O problema é que nós em Portugal não temos nem petróleo, nem gás. É pena, ou talvez não!
Mas façamos um exercício de “suponhamos”. Suponhamos que isto se passa em Portugal, contratávamos os Noruegueses em “outsourcing” (porque se fossemos nós “dava asneira”), e eles constituíam o fundo e geriam-no. No fundo tenho a certeza que isto ia “dar raia” por algum lado, não que seja pessimista, sou realista e é o que temos.
Era bom que os nossos deputados, em vez de se preocuparem com quezílias ridículas, ocupassem o tempo de trabalho a desenvolver leis com estes propósitos, até porque fomos nós que os elegemos e temos o direito de lhes pedir satisfações.
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E muito importante, que quem o gerir-se fosse uma entidade idónea.
Mas no fundo, como disse Júlio César, já sem paciência e arrependido por ter posto aqui os pés, desabafou, ‘Há nos confins da Ibéria um povo que não se governa nem se deixa governar’…