Entrou em funcionamento, na Autoestrada de Cascais (A5), no sentido Cascais Lisboa, o primeiro de 30 radares do novo Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) – um sistema para deteção automática da infração de excesso de velocidade, que é composto por uma rede de locais de controlo de velocidade criteriosamente selecionados. Em apenas três horas contabilizou cerca de meia centena de infrações.
Funcionam sem a intervenção humana e quem for detetado em excesso de velocidade pelos aparelhos não escapa à coima.
A comunicação da informação dos radares é processada através da aplicação Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito (SIGET), que fará o interface com o Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCoT), para a emissão das respetivas notificações aos condutores.
“Quando há uma infração, estes radares comunicam automaticamente para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, para o sistema SINCRO, que emite de imediato o auto da contraordenação, com respetiva fotografia da viatura e da matrícula e com o certificado de qualidade do radar”, explicou o secretário de Estado da Administração Interna.
Este sistema, que estará a funcionar em pleno até janeiro do próximo ano, vai contar com 30 radares móveis instalados em 50 locais considerados “extremamente críticos”, segundo o ministério da Administração Interna.
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A rede nacional de radares tem um custo de 3,19 milhões de euros, segundo a verba aprovada em fevereiro em Conselho de Ministros.