Deixa em ti florescer boas lembranças, não cries rancor por quem não quis te ver por dentro, deixa A inveja para quem não sabe alcançar o amor que há em si. São poucos os que vivem o que sentem, permite-te ser diferente, esquece quem te impõe limites, quem te diz o que o teu coração deve sentir, coloca os teus gostos no papel e sê panfletária do amor que queres viver.
Sê grata com o que é teu por natureza: valoriza o teu beijo, tão doce; brinca com o teu cabelo como quiseres, ele é todo teu, corta, doa, pinta; deixa o teu corpo ser novo, mesmo quando a opinião ainda é velha; enche-te de tatuagens se assim desejares, ou não faças nenhuma; sonha alto onde ninguém consiga te podar, ficas tão bonita sendo tu mesma.
Viaje o mundo, suma de corpo e alma, brinque de beijar quem lhe vier à mente, cante o refrão que teus olhos sabem, veja um pôr do sol apenas com a tua companhia, dance e cante para espantar, não somente os males, mas as dúvidas que te rodeiam. Continue melindrosa, abuse da insensatez quando quiseres, ganhe o mundo quando duvidarem, continue sendo encanto, mesmo quando não quiseres ser, continue falando fora de hora, ria alto no parque, no cinema, perto do meu ouvido, durma cedo, ou nem durma, mas, por favor, te aceita do jeito que és.
Cria borboletas no estômago, usa os teus olhos para mostrar o que sentes, aquece-te no meu peito, diz que me amas com os teus olhos fundos, e se não souberes o que falar, tudo bem. Do o teu corpo vem beleza que não cabe na cama que dormimos; do beijo que me dás, há paz que não se pode descrever; do abraço que trocamos, cria-se um infinito sem anseio algum; de estar ao teu lado, conquisto o mundo todos os dia.
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Assume não ter nenhum amor – ou ter todos que existem –, assume a solidão ou a euforia que há no teu peito, mas, por favor, aceita-te como és, assim, o mundo te aceita como ninguém.