O meu desprezo não é orgulho, é amor próprio…
Onde e com quem estivermos, seja com pessoas que nos conhecem, seja com desconhecidos, estaremos sujeitos a ser mal interpretados, rotulados, simplesmente porque é assim mesmo, as pessoas analisam os outros e tiram conclusões sobre eles. Alguns são mais maldosos e negativos do que outros, nos seus julgamentos, e tomam como verdade aquilo que pensam, superficialmente, sem saber a história de quem julgam.
Por isso mesmo é que não poderemos nos importar muito com o que falam de nós, com o que pensam, com o que vão achar, uma vez que, por mais que tentemos ser transparentes, cada um interpretará o mundo e as pessoas à sua maneira. Da mesma forma que há quem veja sempre algo de bom em tudo o que acontece, há, por outro lado, quem verá tudo e todos com olhos pesados, cores frias, sendo pessimista em toda e qualquer situação.
É assim que muitas pessoas, inclusive, acabam por formar algum juízo sobre nós, ouvindo de opiniões de terceiros, sem ao menos ter falado connosco, por minutos que fossem. Portanto, teremos que agir de acordo com o que sentimos, sem pisar ninguém, mas mantendo o que somos enquanto vamos vivendo. Balizar a nossa vida nas impressões alheias será o pior a se fazer. Ninguém, a não ser nós mesmos, tem noção de tudo o que tivemos de enfrentar e digerir para chegarmos até aqui.
Muitos irão confundir as nossas atitudes, baseando-se tão somente no que veem, como por exemplo, nos casos em que seremos tachados de insensíveis, frios, orgulhosos, quando, na verdade, estaremosa preservar-nos de quem já nos magoou, de quem nos usou da pior forma possível, de quem tirou o nosso melhor e nada devolveu.
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Nós temos que nos cuidar, que prestar atenção no que fazemos das nossas vidas, no que vêm fazendo conosco, para que não deixemos de voltar os nossos olhos para dentro também, porque somente olhar lá fora implica deixar nossa essência desamparada. E, caso nossa alma se torne vulnerável, estaremos impossibilitados de fazer alguém feliz, muito menos nós mesmos.