Um grupo de cientistas conseguiu regerminar uma árvore bíblica que todos pensavam estar extinta.
A tamareira da Judeia foi um grande símbolo há três mil anos. A árvore fornecia alimento, abrigo e sombra para as pessoas da época e foi até mesmo mencionada no Velho Testamento diversas vezes.
Infelizmente, à medida que a civilização cresceu e os tempos mudaram, a árvore acabou por ficar extinta. Em algum momento da década de 1960, foram feitas algumas escavações no antigo palácio de Herodes, o Grande, e encontraram um pequeno frasco de barro cheio de sementes.

Em seguida, essas sementes foram mantidas numa gaveta e basicamente esquecidas até que, 40 anos depois, em 2005, uma pesquisadora botânica, Elaine Solowey, as pegou por curiosidade.
“Eu pensei que a semente não estaria boa depois de todo esse tempo”, ela disse. “Como poderia estar?”. Ela decidiu plantar a semente e, para a surpresa de todos, as sementes brotaram oito semanas depois. E não pararam de crescer.
A planta, que foi apelidada de Matusalém devido à sua idade antiga, começou a crescer lentamente, mas de forma firme.
Como Matusalém é macho, a planta não conseguia produzir frutos. Desta forma, os cientistas decidiram usar o pólen de Matusalém para polinizar uma planta fêmea similar que ainda está crescendo até hoje.
Em pouco tempo, a combinação das suas plantas produziu um tipo de tâmara que não era visto há séculos.
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Hoje, Matusalém está saudável e crece firme e forte. Agora, os cientistas esperam que a sua existência e crescimento ajudem a trazer de volta as antigas tâmaras da Judeia, que eram reconhecidas tanto pelo seu sabor, quanto pelas suas propriedades medicinais.
Uma história verdadeiramente incrível. Tu comerias uma dessas tâmaras antigas?