Um áudio da gémea de Mónica Silva ofereceu declarações bastante elucidativas. Sara Silva, foi convocada para testemunhar em tribunal no caso do desaparecimento da irmã.
A sua posição é considerada vital pelo Ministério Público, dada a sua proximidade com a vítima, que estava grávida de sete meses na época do seu desaparecimento.
Sara, além de irmã, era também uma das confidentes de Mónica, o que a torna uma testemunha chave para entender as circunstâncias que envolvem o relacionamento da irmã com Fernando Valente, o principal suspeito que se encontra atualmente sob prisão domiciliária.
Durante o processo, que ocorre a portas fechadas, surgiu um áudio mencionado pelo jornal Correio da Manhã que poderia alterar o curso das provas.
Este áudio, enviado por Sara dias após o desaparecimento, questiona a paternidade do filho que Mónica esperava, contradizendo as afirmações anteriores de Sara sobre a certeza da paternidade de Fernando Valente.
Este elemento pode ser crucial para a investigação, que também detém outras evidências significativas, incluindo detalhes sobre o encontro marcado entre Mónica e Fernando na noite do desaparecimento.
A complexidade deste caso reside na teia de relações pessoais e na evidência contraditória que continua a emergir à medida que o inquérito avança.