Cadelinha paraplégica arrasta-se quilómetros até encontrar apoio.
Todos nós, seres vivos, temos uma força interior que nem conhecemos. Possuímos algo no nosso inconsciente capaz de lutar pela vida, mesmo com todos os desafios, não importando o quão grande eles sejam. Cada um tem essa capacidade à sua maneira, e a que essa cadelina possui, deixa-nos a pensar o quanto a vida é preciosa.
Ela arrastou-se por quilómetros até chegar ao centro de pesquisa Okavango Delta, em Botswana, na África, lugar que além de estudar os elefantes, também serve de lar para diversos animais selvagens, como zebras, rinocerontes, crocodilos, leões, guepardos, lobos, entre outros.
Os membros da equipa estão mais do que acostumados a lidar com estas espécies todos os dias e, quando viram uma pequena cachorrinha implorando por ajuda, ficaram sem reação e surpresos com o amor pela vida que ela transbordava.
As patas traseiras dela, apelidada carinhosamente pela equipa com o nome de Poppy, estavam completamente imobilizadas. Chegou ao local completamente molhada de chuva – por incrível que pareça, foi o menos pior em um lugar que fica no deserto de Kalahari, na África, e faz um calor escaldante na maior parte do ano.
A equipa observou Poppy por alguns dias, até o pesquisador Graham McCulloch levá-la ao veterinário numa viagem de oito horas. Quando chegou lá, descobriu que ela havia sofrido uma lesão quando ainda pequena, aproximadamente com sete meses de idade, quando pode ter sido pisoteada por alguma pessoa ou um animal grande.
Ela foi submetida a uma cirurgia corretiva, mesmo com o veterinário afirmando que assuas chances de recuperação depois eram incertas. A pesquisadora da equipa, Amanda Stronza, quis dar essa chance a Poppy mesmo com os problemas que viriam a surgir, e criou uma página (GoFundMe) para levantar fundos para ajudar o animal.
Com recomendação dos veterinários, Poppy tomou medicação e alimentou-se corretamente, para ficar mais forte e poder passar pela cirurgia. Hoje, até levanta as patinhas traseiras e abanando o rabo, mesmo com muito esforço, além de passar por fisioterapia e cuidados especiais de todos que a conhece.
Ela ainda está no centro de pesquisa, pelo menos até o próximo mês, para decidirem qual o melhor caminho tomar. O número de pessoas interessadas em adotar a pequena é realmente alto, e muitas delas acompanham e torcem diariamente com o progresso de Poppy. Os pesquisadores afirmaram que ela é especial e vai sim, recuperar a sua capacidadede andar.
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Olha só esse vídeo emocionante que Amanda gravou com o empenho da cachorrinha para se levantar:
