A palavra cancro causa arrepios em todo o mundo e milhares de pessoas morrem anualmente vítimas deste assassino silencioso, mas muito doloroso.
É um pesadelo também para os familiares que acompanham de perto a morte chegar e a sensação de impotência por nada conseguirem fazer para salvar os seus entes queridos
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Milhares de milhões de euros são gastos anualmente em investigação e tratamentos para tentar salvar o maior número possível de pessoas das garras desta doença, mas infelizmente a luta é desigual e em grande parte dos casos a doença acaba por vencer. Porém a reviravolta nesta luta contra o cancro pode ter os dias contados.
O Houston Methodist Research Institute é um centro de investigação norte-americano que estuda formas de cura para esta tenebrosa doença o que pode já ter acontecido a avaliar pelos resultados obtidos em ratos.
Muito resumidamente um cancro metastático dá-se quando o tumor se espalha rapidamente por todos os órgãos do corpo humano. Mauro Ferrari, líder desta investigação adianta os resultados preliminares e vem aumentar a esperança de vida dos doentes com tumor, caso aconteça aos humanos o mesmo que aconteceu com os ratos.
Em metade dos ratos com cancro do pulmão foi aplicada terapia convencional quimioterapia e radioterapia e a outra metade ao novo método de tratamento.
A metade tratada com o novo método viveu mais 8 meses o equivalente a 24 anos nos humanos, os restantes morreram.
“… esta descoberta é uma revolução. Inventámos um método que permite a nanopartículas penetrarem dentro do cancro e libertar o medicamento nas células. Com este método (…) conseguimos alcançar aquilo em que a quimioterapia, as vacinas e a radioterapia falharam”.

Este novo método camufla capsulas de silicone com nanopartículas com um medicamento chamado doxorrubicina. O silicone permite esconder o medicamento até atingir as células cancerígenas, chegando às células a capsula rebenta liberta a substância e mata o tumor.
Mauro Ferrari que há 20 anos estuda a doença diz que “já não é uma sentença de morte” em declarações à Phys.org: “Não quero fazer promessas falsas a milhares de doentes com cancro, mas os dados são estrondosos”.
O trabalho foi publicado na Nature Biotechnology!
Que grande noticia. Partilha com todos esta novidade maravilhosa e cheia de esperança!