Um estudo, publicado esta semana na revista Frontiers in Public Health revela que andar a cavalo pode melhorar a capacidade cognitiva das crianças.
Um estudo mostra como os efeitos da equitação podem melhorar a capacidade de aprendizagem, de memória e de resolução de problemas das crianças.
O estudo conduzido por Mitsuaki Ohta, professor na Universidade de Agricultura de Tóquio no Japão, e pela sua equipe, demonstrou que quando se pratica equitação, os efeitos das vibrações produzidas pelos cavalos fazem ativar o sistema nervoso simpático, resultando numa melhor aprendizagem por parte das crianças.
Mitsuaki Ohta disse que “nós queríamos analisar esses efeitos porque em estudos anteriores, a equitação demonstrou benefícios em relação ao aumento de saúde física e mental, mas poucos estudos têm abordado os efeitos da equitação em crianças”.
Os efeitos da equitação sobre a capacidade de aprendizagem nas crianças foram avaliados através de testes simples, realizados imediatamente antes e após as crianças andarem a cavalo. Monitorizaram também o ritmo cardíaco das crianças em resposta aos movimentos produzidos pelos cavalos e para testar o desempenho mental, foi igualmente pedido às crianças que resolvessem problemas de aritmética. Estes testes foram feitos a um grupo de mais de cem crianças, entre os 10 e os 12 anos.
Os resultados demonstraram que andar em alguns cavalos fez melhorar nas crianças a capacidade de desempenharem tarefas comportamentais. Os resultados dos testes de aritmética não demonstraram um efeito tão acentuado na resolução daqueles problemas, por serem demasiado simples. Outros problemas mais complexos levaram a uma activação mais extensa do sistema nervoso simpático. Por esse motivo, os autores acreditam que andar a cavalo pode melhorar as capacidades cognitivas das crianças, nomeadamente de memória, de aprendizagem e de resolução de problemas.
O investigador ressalva que se deve ter em conta que os resultados poderiam variar de acordo com as raças de cavalos e com cada equino em si. Mitsuaki Otha acrescenta que como frequentar aulas de equitação é dispendioso e inacessível a muitas pessoas, as crianças poderão obter igualmente benefícios com a iteração com outros animais.
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“Por exemplo, a capacidade de tomar decisões ponderadas ou chegar a conclusões sensatas, as quais descrevemos neste estudo, e a capacidade de analisar e responder a influências emocionais complexas e à comunicação não-verbal que requer mais investigação para ser compreendida”, argumenta Mitsuaki.
Este estudo foi publicado na revista “Frontiers in Public Health”.