A causa do autismo é um mistério há anos. Algumas teorias e especulações sobre o que causa essa condição já foram discutidas e estudadas, sem chegar a uma conclusão definitiva. Entretanto, um estudo recente alega ter encontrado as respostas – e elas não estão nas vacinas.
Uma das pesquisas mais populares realizadas sobre o autismo sugeriu que ele pode ser causado pelas vacinas que as crianças recebem quando ainda são bebés. Isso resultou em muitos pais se recusando a imunizar os seus filhos.
Um novo estudo derruba por terra definitivamente a teoria da vacina, alegando que, mais provavelmente, o autismo seja causado por um excesso de conexões cerebrais chamadas sinapses.
Um gene defeituoso entre os neurónios, chamado RNF8, pode ser o culpado. Este gene é responsável por regular as conexões entre os neurónios, tornando assim possível a comunicação entre eles.
Mas quando esse gene não funciona como deveria, o sistema neural pode ficar sobrecarregado e, portanto, “confundir” o cérebro.
O principal autor do estudo, Azad Bonni, é chefe do departamento de neuro-ciência da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Ele disse:
Um número maior de sinapses resulta em uma falha na comunicação entre os neurónios no cérebro em desenvolvimento, que, por sua vez, se correlaciona com deficiências na aprendizagem do indivíduo, embora ainda não saibamos como isso ocorre precisamente.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de realizar uma experiência que consistia em remover o gene RNF8 do cerebelo de roedores.
Eles descobriram que, embora os roedores não apresentassem problemas com competências motoras, eles tiveram uma dificuldade enorme para aprender novas habilidades.
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