Agora é a hora de escolher o tipo de planta para a tua horta orgânica.
“Ter plantas em casa é um privilégio”, dizia minha avó.
E é mesmo, especialmente nestes tempos de muitos prédios e pouco verde!
As plantas renovam o ar, tiram o stress, alegram a casa, podem curar algumas doenças e, além de tudo, deixam o ambiente mais bonito.
Encontra um lugar adequado para que as tuas plantas possam crescer – jarros muito pequenos podem atrofiar as raízes grandes.
São boas opções para plantar pneus, vasos, latas de achocolatado, caixas de leite, garrafas PET…
É importante que o recipiente tenha aberturas em baixo para que o excesso de água possa sair.
Mas, como foi dito antes, é preciso bom senso: raízes profundas devem ficar em recipientes altos.
O segundo passo e também de extrema importância é garantir a luz solar por pelo menos 4 horas ( ou grande luminosidade), mas lembre-se: não é bom que elas fiquem expostas ao sol e a ventos fortes o dia inteiro.
É como criar peixes, a gente não pode misturar todas as espécies no mesmo aquário.
É preciso respeitar as exigências naturais de cada uma.
Algumas plantas gostam do solo mais seco, por exemplo, o alecrim.
Enquanto outras, como a salsinha, preferem o solo mais húmido.
Podes aproveitar as plantas mais altas para fazerem sombra às menores.
Algumas pessoas preferem plantar em caixotes de madeira.
Pode ser!
Mas, como eles escoam água com muita facilidade, é bom que se coloque um pano em baixo.
Para reforçar a saída adequada da água, devemos preencher 10% do vaso com uma camada de argila, tijolos ou britas , antes de colocar o adubo.
A segunda camada deve ser composta de areia de água doce, para que a terra não fique compactada demais.
A areia do mar não é recomendada porque o sal impediria o crescimento das ervas.
A última camada deve ter a mistura de terra argilosa, areia e húmus orgânico – a média é de 1/3 para cada ingrediente, mas isso varia para cada tipo de planta.
Espécies de regiões secas preferem mais areia, já as de regiões húmidas gostam de mais argila.
Não uses adubos químicos, prefere sempre cultivo orgânico.
Pronto! Agora já tens o solo preparado e a muda de planta, que geralmente vem naqueles saquinhos pretos.
Retira a plantinha do saco e separa a raiz da terra que vem com ela, com muito cuidado.
Cava um pouco, deixando espaço para a raiz respirar.
Coloca a planta e cobre com a mistura da terra.
Em seguida, coloca algumas folhas por cima, que são matérias orgânicas e muito importantes, pois vão permitir que os nutrientes permaneçam.
Nem sempre compramos mudas e podemos também utilizar a técnica de estaquias, principalmente quando queremos plantar ervas e temperos como cebolinha, salsa, coentro, capim cidreira…
O método é bastante comum e consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo uma nova planta a partir do enraizamento delas.
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Quando fores utilizar esse método é importante retirar quase todas as folhas do ramo, cortar 2/3 dele, deixando a parte inferior nua, e colocar num recipiente com água para que as raízes se desenvolvam.
Rega sempre pela manhã ou final da tarde.
Podes colocar o dedo na terra ou um palito de gelado para ver se ela está húmida ou seca.
Se, ao retirar o dedo ou palito, ele estiver seco, a planta precisa de mais água.
Coloca uma camada de húmus a cada três meses, mas não as estimules no inverno.
Apesar delas ficarem mais feias, faz parte do ciclo e precisamos respeitar.
A poda deve ser feita na diagonal e próximo a ti.
Caso retires um fruto ou folhas, é preciso cortar um pedaço do galho, para renovação de energia.