Mulher torna-se uma das mais conceituadas cientistas do mundo superando o racismo e a fome.

Hoje, com mais de 56 prémios, ela é uma das mais conceituadas cientistas do mundo, e tem seu PhD feito em uma das mais, senão a maior, universidade do mundo, a Universidade de Harvard. Joana D’arc Félix de Souza, de 53 anos, superou todas as adversidades da vida, toda a falta de estrutura, a fome e o preconceito para realizar o seu sonho.

A trajetória de Joana começou em França. Filha de uma empregada doméstica e de um profissional de curtume, Joana demonstrou desde a sua mais tenra idade que tinha uma habilidade única de aprender e se desenvolver.

Eu era a caçula de três irmãos, tinha certa diferença de idade, então minha mãe me levava com ela para o trabalho. Ela aproveitou que tinham jornais na casa da patroa e me ensinou a ler, para eu ficar mais quieta. Tinha quatro anos e ficava o dia todo lendo”, disse Joana numa entrevista.

Após terminar o ensino médio, ela decidiu seguir a faculdade de química após ver profissionais da área a trabalhar no curtume junto ao seu pai. Ela prestou provas para a Universidade.

Após muito sofrimento, muito preconceito e fome por não ter dinheiro sequer para se alimentar direito, Joana finalmente terminou o curso, e já encantada pelo campo de pesquisa, emendou um mestrado e um doutoramento.

Após algum tempo, um dos artigos de Joana foi publicado internacionalmente, e isso lhe rendeu um convite para continuar os seus estudos na Universidade de Harvard.

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Ela então viajou para os Estados Unidos, onde terminou seu PhD e só voltou por uma tragédia familiar: a sua irmã havia falecido aos 35 anos.

Joana venceu na vida, assim como a heroína francesa, mas para ela, ao invés de espadas e lanças, as armas mais fortes da humanidade são a educação e o estudo.

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