É oficial: estou assumidamente cafona. Vê só: “Conheço-te pouco, mas quero-te muito” – que frase bonita para a novela das nove.
É que vejo-me idiota e acho graça disso. Já está dá aquele frio na barriga conversar contigo – e um embrulho no estômago quando demoras a responder.
Que diabos, eu mal sei quem és. E mesmo sem querer já desenho os teus gostos na minha mente pelas coisas que postas. Já percebi para onde gostas de sair, que música gostas de ouvir e que séries costumas assistir. É estranho porque eu meio que me vejo a fazer tudo isso contigo. Entre tantos números aqui nas minhas redes sociais já estás ocupado no primeiro deles. E os sites também já entenderam. Olha lá tu no topo do chat. É uma conspiração, só pode ser.
É estranho falar isso de “Quero-te muito”, mas ora é tudo o que me vem à mente quando a gente conversa. Quero-te mais para te conhecer melhor. Dás-me sede de vida. Dás-me vontade de mergulhar dentro de ti com um caderno e anotar tudo o que conheço.
Tem sido fácil gostar de ti. Outra coisa é dizer que já existe amor. Isso é algo mais sério. Não tenho pressa para assumir nada. E por isso que não precisamos colocar um peso que não conseguimos suportar. Está tudo bem como tudo está indo.
Mas é fácil gostar de ti porque tens uma energia deliciosamente boa. Começo a falar uma coisa e tu terminas sem avisar. Isso é tão louco.
Eu sei tão pouco de ti, mas do sei eu não quero mais largar. Ainda não conheço a tua família direito, mas já deu para ver bem como te criaram bem. Se alguém me perguntar se eu imagino onde tudo isso vai dar eu não saberei responder. Mas será que preciso? Isso tudo não pode só dar numa coisa boa para lembrar?
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Os links que me mandas são os mesmos que eu guardo para te mandar. Essa sincronia de pensamento assusta, mas também me deixa suspirar. É meio estranho, mas também é bom desligar o despertador e já ter uma mensagem tua para me acordar. Conheço-te tão pouco, mas quero-te muito. Vai que a gente se transforma em tudo.
