Passos Coelho descuidou-se e depois de tanto desmentir a esquerda admitiu que se estivesse no governo, o seu objectivo seria cortar 600 milhões nas pensões.
Coelho, de forma implícita, em entrevista à TSF disse que: “Precisamos de fazer alguma coisa”, quando confrontado com o corte de 600 milhões prometido a Bruxelas em 2015.
“Não se trata de apenas uma poupança de 600 milhões, isso foi um valor que na altura da troika era necessário para fechar o objetivo orçamental”, continuou.
O Ex-Primeiro. Ministro mente ao associar o anúncio do corte de 600 M€ ao tempo da troika. O corte de 600 M€ nas pensões constava do Plano de Estabilidade entregue pelo governo de Passos em Bruxelas em abril de 2015, depois terminado o programa de ajustamento.
Apesar dos muitos desmentidos, Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças à altura admitiu o corte de pensões.
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O PSD tentou a todo o custo tentar desmentir a indesmentível intenção de cortar nas pensões dando-lhe o nome “poupanças”. Porém, após estar mais de dois anos a insistir neste argumento, Passos descuida-se e volta a dizer que cortar 600 milhões nas pensões seria a sua prioridade, caso estivesse no governo.