Diogo Santos é uma criança invisual de 7 anos de idade, sendo a sua doença hereditária. A ausência de condições para estudar em Mirandela obriga-o a fazer cerca de 120 quilómetros por dia, para ir à escola em Vila Real.
O menino de amaurose congénita de Leber, que lhe retirou a visão. Na sua terra, não há escolas para meninos cegos.
A história é contada pelo Jornal de Notícias e dá conta de uma falha do sistema de ensino, que obriga um menino cego de 7 anos a percorrer 120 quilómetros por dia para estudar.
Quando chegou o primeiro ciclo, em 2014, não existia na escola um professor com especialização em Braille, segundo aquele diário.
Assim, o Diogo acorda todos os dias às sete horas. Às 7h30, parte rumo a Vila Real. Percorre 60 quilómetros de táxi até à escola – o estabelecimento de ensino contratou o serviço para duas crianças – além do Diogo, uma menina de Cabanelas, segundo conta o pai ao JN.
Só às 18h15 chega a casa. Esta rotina provoca cansaço e impede-o de conviver com a família.
“A sua ambição em aprender ajuda a ultrapassar tudo”, revela Miguel Ângelo, pai do menor, em declarações ao Jornal de Notícias. A família começa agora a enraizar esta rotina, mas recorda as dificuldades.
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Diogo entrou no quadro de mérito e excelência do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, graças ao seu percurso académico.