Deixei de dar explicações a quem entende o que quer…

Não vivas dando explicações para cada coisa que fazes: essa é uma fonte de stress desnecessária. Não há necessidade de justificar o jeito de ser a quem já julga-te por ser diferente, por ser único. Quem te ama o respeita. Portanto, evita cair na cultura do “o que vão dizer” e protege a tua intimidade e as tuas crenças.
Uma coisa que caracteriza a sociedade atual é que existem padrões para tudo: desde o aspecto físico até o que se considera “biologicamente” normal, como se casar, ter filhos, etc. A pressão social e inclusive familiar nos obriga frequentemente a ter que dar explicações para cada coisa que fazemos (ou que decidimos não fazer).
Uma coisa importante que deveríamos começar a fazer hoje mesmo é refletir sobre o número de vezes em que nos justificamos perante os outros. Fazer isto em excesso é cair em incoerências, sofrimentos e custos desnecessários. Você é o seu próprio juiz e tem direitos assertivos para dizer: “não, não vou dar-te explicações porque isso não lhe diz respeito em absoluto”.

Dar explicações: uma fonte de stress
Um artigo interessante publicado no espaço “Psychology Today” explica que precisamos aprender a enfrentar a todas essas pessoas que se atrevem a questionar as nossas “decisões vitais”.
O mais complexo destas situações é que os juízes que valorizam as nossas decisões ou “não ações” são precisamente os parentes mais próximos, por isso a pressão e a sensação de estresse são mais elevadas.

Razões que nos obrigam a ter que dar explicações
Para compreender um pouco melhor as fontes de sofrimento mais comuns, é preciso considerar estas dimensões com as quais todos podemos nos sentir identificados.
Um erro muito comum no qual costumamos cair é que nos condicionamos pela stressante necessidade de projetar a nossa existência procurando agradar os outros (e em especial as nossas famílias).
Outro aspecto a considerar é que há quem tenha feito da tua vida pessoal uma tribuna pública, onde cada atitude, escolha ou pensamento precisa ser dito em voz alta para encontrar aceitação. É algo que vemos com frequência nas nossas redes sociais: um “like” é um reforço positivo com o qual a gente se sente bem logo depois de publicar um pensamento ou uma foto.
O medo do “o que vão dizer” continua muito presente atualmente. Há quem sinta a necessidade de justificar cada coisa que faz para não “quebrar” esse círculo de controle, onde agir ou não dar explicações é ser apontado como diferente.
Faz as coisas em vez de falar delas, porque as coisas, ao serem feitas, falam por si mesmas e não precisam de explicações.

Todos nós temos direitos assertivos, isto é, podes e deves ter as tuas próprias opiniões e crenças, com direito de avaliar os seus sentimentos e condutas, e de aceitá-los como válidos mesmo que os outros não concordem ou não os aceitem.
Tens direito de dar ou não dar explicações: os verdadeiros responsáveis pelo que fazemos, sentimos ou escolhemos somos nós mesmos. Se as pessoas gostam e respeitam, não precisam das tuas justificativas.

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Reconhece que, às vezes, dar explicações não serve para nada: é algo que devemos aceitar porque há aqueles que entendem o que querem, e com frequência a demanda de uma explicação já é por si só uma crítica ou uma forma de humilhação. Aprenda a ignorar as críticas vazias e não se estresse. Evite o sofrimento inútil.
Antes de dares uma explicação, pensa se o que vais vai dizer irá contribuir para melhorar alguma coisa, solucionar ou prevenir algo de facto. Se não for assim, não te preocupes, sorr ie limita-te a guardar silêncio.

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