Desapega de quem não a quer do lado, de quem ignora e faz jogs, quando o assunto é demonstrar o que sente. Deixa para lá quem te confunde, oferecendo desculpas, deixando-a sempre com incertezas nas mãos.
Esquece-te de quem não liga, não se importa e nem procura. Quem magoa e nos pede para esperar, só para ter aquele gostinho de saber que alguém está à sua espera. Deixeapara trás quem insiste em cometer os mesmos erros e não se incomoda de magoar com a sua indiferença. Mereces mais, muito mais do que estão a oferecer-te.
Desapega desse medo de ficar sozinha, porque estar com alguém e, ainda assim, abraçar a solidão é pior. Eu fico aqui imaginando o quanto tens aceitado por medo de estar só, sem imaginar que esse alguém te deixa na mão sempre que precisas.
Aproveita esse tempo para refazer os teus planos longe de quem te impede de ir para a frente, de quem te faz mais retroceder do que avançar. Tens tanta coisa bonita para conquistar, tanta gente interessada no teu jeito bagunçado e ficas insistindo em quem só bagunça a tua vida e os teus sentimentos.
Então, não insistas num sentimento que só te fere, que suga as tuas energias que são gastas com discussões desnecessárias. Chega de insistir em quem quer partir; chega de implorar para ficar e pedir incessantemente que esse alguém fique. Deixa ir.
Desapega desse conceito de que és capaz de mudar alguém que deseja viver na mesmice e que não se importa com aquilo que sentes, porque tu, infelizmente, não podes.
O amor vem para os distraídos, o amor é leve e faz bem. Essa escravidão emocional é tudo, menos amor. O amor não é sobre quem vem e promete ficar, a gente sabe: prometer todos prometme. O amor é sobre quem vem e fica sem precisar pedir, sem precisar implorar.
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O amor é para quem vira a página e recomeça e não para quem fecha o livro e encerra a história. Por isso, não decidas continuar, quando alguém já colocou um ponto final e vive “jogando” contigo, por puro prazer, só para te confundir.
Mereces muito, muito mais. Então, desapega desse apego que é tudo, menos amor.
