400 mil é a divida da «Empresa de Passos» ao BES. Falamos da Tecnoforma, uma empresa de que o atual primeiro ministro Pedro Passos Coelho foi administrador e consultor.
Segundo avançado na edição eletrónica do semanário Expresso, a assembleia de credores da Tecnoforma, sociedade com a qual o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, chegou a colaborar, aprovou o plano de insolvência da empresa, segundo um anúncio judicial publicado segunda-feira pela unidade central da Comarca de Lisboa.
O documento sobre a insolvência da Tecnoforma – Formação e Consultoria SA inclui na lista de credores bancos como o BCP, BIC, BES, Popular, Santander e Barclays, bem como a Viagens Abreu, a Segurança Social e vários credores individuais.
A empresa começou a ser investigada em 2013 pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e pelo gabinete de combate à fraude da União Europeia, em processos relacionados com a obtenção de fundos comunitários por parte da Tecnoforma.
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O envolvimento de Pedro Passos Coelho com a Tecnoforma deu-se em 2002, quando começou a ser remunerado como consultor da empresa, colaboração que manteve até 2004.
De 2005 a 2007, Passos Coelho chegou a ser administrador da Tecnoforma. Mas a ligação de Passos Coelho à empresa, de forma indireta, terá começado vários anos antes.