Dúvida dos contadores de electricidade, a não ser que tenhas a certeza que o teu contador de electricidade conta bem!
“Tem a certeza que o seu contador de electricidade conta bem?”, esta foi a questão levantada por Henrique Santos na sua crónica “Silêncio da Fraude” na Visão.
Na sua crónica, Henrique Santos questiona se de facto os contadores de electricidade contam bem e se nunca avariam, relatando uma histórica verídica que aconteceu com um seu amigo empresário, que possui uma micro empresa.
Ora bem, o seu amigo empresário viu o contador de electricidade do seu estabelecimento ser alterado para um novo, que não foi pedido por ele.
No primeiro mês ficou surpreendido com o consumo elevado, relativamente ao que era habitual, mas pensou que tivesse sido algum funcionário que se esquecesse de desligar alguma máquina durante um longo período de tempo.
No segundo mês tudo continuou na mesma, uma conta exorbitante, mas nesse mês ele tinha controlado todos os equipamentos.
Então decidiu contactar a empresa de distribuição de energia eléctrica em Portugal, cujo nome não é revelado para evitar um processo, a comunicar o ocorrido.
A empresa substituiu o contador, mas mesmo assim os consumos excessivos continuaram, apesar do empresário ter implementado fortes medidas de racionalização energética.
Contactou novamente a empresa e sugeriu que colocassem outro contador em paralelo, que fizesse a contagem em simultâneo, de modo a verificar se havia alguma discrepância entre os dois, o que foi recusado desde logo pela empresa. Substituíram novamente o contador.
O problema manteve-se e o empresário reportou mais uma vez. A empresa esclareceu que o contador que o proprietário possuía antes da substituição era antigo e velhinho, e que por sua vez ao longo destes anos a fornecedora de energia eléctrica é que estava a ser roubada.
Enfim! A diferença de contagem era de cerca de mais 2500 euros por mês e numa factura chegou mesmo a atingir os 6000 euros por mês.
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Queres saber como terminou este caso? Os consumos voltaram ao seu normal, mas para isso foi necessário cancelar débitos directos, não pagar facturas e bater veemente o pé de muitas formas e feitios, sobretudo com medições de consumo dos equipamentos. Entre isso e fechar a empresa, o empresário optou pelos postos de trabalho.
“Não havia necessidade!”, já dizia o Diácono Remédios