Os elefantes são os maiores mamíferos vivos da Terra e geralmente são criaturas extremamente dóceis. Mesmo assim, ele ainda é visto por muita gente como recurso natural a ser explorado e fazem os animais sofrerem em cativeiro.
A história de hoje não foge a esta realidade e aconteceu no Zoo Woodland Park em Seattle, nos Estados Unidos. Chai é uma fémea de elefante asiático nascida na Tailândia e que foi tirada da mãe quando tinha um ano de idade, o que é considerado um bebé, já que essa espécie de elefante vive até 48 anos.
Chai foi um “presente” da Thai Airways (linha aérea tailandesa) à cidade de Seattle e desde que completou certa idade, vem sendo frequentemente violada com um método de inseminação artificial para reprodução.
Em 2012, uma investigação revelou que o zoológico fez inseminação na elefanta cerca de 112 vezes. Para que Chai aceitasse o procedimento invasivo, as suas pernas eram acorrentadas para que ela não pudesse se defender. Com os tornozelos presos, os funcionários do local inseriam um longo tubo flexível de 10 metros de comprimento no seu trato reprodutivo, onde também era acoplada uma micro-câmera.
A trágica história de vida de Chai não acaba aí. Mesmo acorrentada, quando ela tentava evitar o estupro era drogada com medicamentos fortíssimos e às vezes era trancada numa gaiola de aço. Imagens comprovam que Chai sofria de problemas nas patas e nos pés, além de balançar para frente e para trás que são sinais típicos de grande perturbação mental.
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Infelizmente, Chai morreu aos 37 anos sem nunca ter ideia do que seria uma vida natural, livre e em família. Ativistas ainda lutam pela liberdade dos animais dos zoológicos, mas tragicamente não deu tempo de salvar a vida de Chai, que precisou morrer para mostrar a gravidade do problema.
Temos que lembrar que a história de Chai não é um caso isolado e se assemelha com a de muitos outros animais que vivem em zoológicos por todo o mundo. Esperamos que algum dia todos os animais possam viver felizes nos seus habitats naturais para que nunca mais precisem passar por sofrimentos desnecessários.
