Só fazem contigo o que tu permites, então, pára de permitir.

Só fazem contigo o que tu permites, então, pára de permitir!

Há duas grandes forças produzidas pela espécie humana: o afeto e a agressividade. A segunda vem vencendo as batalhas em todos os locais de convivência da espécie humana. Dentro das famílias, entre amigos, no trabalho, em todas as redes sociais seres humanos se agridem diariamente. No trânsito, na fila do caixa, na agência bancária, nos call centers, nas prisões, nas escolas e onde mais se possa imaginar, observa-se todo tipo de agressão entre as pessoas.

A confusão entre o direito que se pensa ter de agredir gerou o equívoco de achar que se tem o dever de suportar.

Nenhum ser humano, de qualquer género, raça, idade ou demais adjetivos que vocês queiram adicionar aqui possui o direito de agredir e/ou de desrespeitar o seu semelhante sob qualquer desculpa ou justificativa machista, feminista, religiosa, moralista, revolucionária ou qualquer outra que possa existir.

Crianças que são criadas de modo a receberem como única forma de atenção dos pais a agressividade certamente se confundirão na vida adulta e sairão por aí agredindo ou aceitando agressão justificando-se internamente que esta é uma forma de demonstrar afeto. Não, não é!

Afeto é afeto e agressividade é agressividade, seja está física ou verbal.

O desrespeito sempre vem de um ser humano que não foi respeitado, não aprendeu a respeitar-se e por isso desconhece que seja obrigação respeitar o outro.

A falta de afeto inviabiliza a criação de vínculos e por isso alertamos tão insistentemente aos pais que amem a si, ao próximo e aos seus filhos para que assim possam educá-los e porque só assim eles se sentirão amados.

Quem não ama a si, não ama ao outro. Esta é a lei.

Pedimos insistentemente que as pessoas que carregam a incapacidade de se colocarem no lugar do outro e que percebam que não conseguem nem se comunicar e nem tampouco falar a linguagem do afeto para que procurem ajuda psicológica.

Se não dispusermo-nos a olhar para dentro e revisar o quanto a agressividade vence as lutas internas com o nosso afeto a sociedade seguirá carregando cada vez mais o radicalismo violento e intolerante. Feministas produzirão machistas e machistas produzirão feministas – ambos incapazes de nada que não seja agredir.

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Sem que o afeto passe a vencer a batalha, mulheres seguirão quietas imaginando-se amadas por quem as agride. Homens seguirão tratando mulheres como objeto.

A cura para tudo isso? Procurar e exigir respeito; custe o que custar.

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