As fezes vão para um reservatório no fundo das aeronaves. No fim da viagem, o reservatório é esvaziado e seu conteúdo segue para a rede de esgoto.
Os toiletes dos veículos funcionam de maneira parecida, aquelas casas de banhos móveis ao ar livre, por exemplo. Sem ligações de água, elas são descarregadas na rede sanitária. Mais complicado é o funcionamento das naves espaciais. Lá, os detritos sólidos são comprimidos e descartados após a aterragem, enquanto os líquidos podem ser reciclados e reutilizados como água potável. Pobres astronautas!
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A viagem de primeira classe que o xixi e o cocó fazem nos aviões
1. Assim que a descarga é ativada, um aspirador a vácuo suga o conteúdo da casa de banho. Nos modelos mais modernos não há nenhum pingo de água – sem ela, é mais económico e evita problemas de pressurização. Para perfumar o ambiente, pouquíssimos mililitros de um desinfetante higienizam a sanita.
2. Dali, a sujidade passa por canos embaixo do piso e chega ao reservatório. Os aviões de viagens intercontinentais, como o Boeing 747, têm dois reservatórios de 250 litros, um ao lado do outro, na parte traseira. Como o reservatório é pressurizado e fica distante, o (mau) cheiro não chega aos passageiros
3. Por lei, deve haver uma casa de banho para cada 50 passageiros. Considerando-se que cada pessoa é capaz de eliminar 1,4 litro de cocó e xixi em 24 horas, todos os passageiros juntos encheriam um reservatório inteiro e cerca de 20% do outro. Em um Boeing 747, que transporta 416 passageiros, haveria 8 ou 9 casas de banho.
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4. Quando o avião pousa, um camião esvazia os reservatórios. Com uma mangueira acionada por uma bomba, ele suga o esgoto e o armazena numa caixa. Dali, o veículo segue para uma área coletora do aeroporto, onde despeja o conteúdo num buraco interligado à rede de esgoto.
