Os filhos não se “perdem” na rua, mas sim dentro de casa.

Os filhos não se “perdem” na rua. Na verdade, essa perda inicia-se no próprio lar com o pai ausente, com a mãe sempre ocupada, com um acumular de necessidades não atendidas e frustrações não gerenciadas. Um adolescente destrói-se depois de uma infância de desapegos e de um amor que nunca soube educar, orientar, ajudar.

É certo que no que se refere à educação de uma criança, todos somos agentes ativos (escola, meios de comunicação, organismos sociais…), mas é a família que fará germinar no cérebro infantil o conceito de respeito, a raiz da auto-estima ou a chama da empatia.

Não se trata de alimentar tanto pessimismo, mas de colocar sobre a mesa um estado de alerta e um sentido de responsabilidade. Por exemplo, algo que muitos terapeutas, orientadores escolares e pedagogos se queixam é da falta de apoio familiar que costumam encontrar na hora de fazer uma intervenção com aquele adolescente problemático, ou com aquela criança que apresenta problemas emocionais ou de aprendizagem.

Quando não há uma colaboração real ou até mesmo quando um pai ou uma mãe tira a autoridade ou boicota o profissional, professor ou psicólogo, o que vai conseguir é que a criança, seu filho, continue perdido. Além disso, esse adolescente terá mais força para continuar desafiando e buscará na rua o que não encontra em casa, ou o que o próprio sistema educativo também não foi capaz de lhe dar.

Crianças difíceis, pais ocupados e emoções contrapostas

A primeira coisa que devemos fazer é não patologizar a infância nem a adolescência. A segunda é assumir a parte da responsabilidade que cabe a cada um de nós, bem como educadores, profissionais da saúde, publicitários ou agentes sociais. A terceira, mas não menos importante, é entender que as crianças são, sem dúvida, o futuro da Terra, mas antes de mais nada, são filhos dos seus pais.

A seguir, vamos refletir sobre alguns aspectos importantes.

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Os ingredientes da verdadeira educação

Amar um filho não é satisfazer todos os seus caprichos, não é abrir todas as fronteiras para ele nem evitar dar respostas negativas. O amor verdadeiro é o que guia, o que inicia desde bem cedo um sentido real de responsabilidade na criança, e que sabe gerir as suas frustrações dando um “NÃO” a tempo.

Os pais que sabem intuir as necessidades e as emoções, que estão presentes para guiar, orientar e para favorecer interesses, sonhos e expectativas, são os que deixam marcas e também raízes nos seus filhos, evitando assim que essas crianças procurem tudo isso na rua.

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