Perdoa a minha sinceridade, mas fingir não me faz bem!

Fingir não me faz bem! Vivemos cercados por tantas mentiras, por falsidades e jogos de interesses, que quando somos sinceros, assustamos ao próximo, desacostumado com a boa e velha honestidade.

Já antecipo de antemão, talvez ser sincero em demasia, não seja a melhor opção. Nem todos sabem lidar com uma boa conversa onde os personagens estão despidos das suas máscaras. Em muitos casos, falar a verdade soa grotesco. E não é esta a intenção.

A política da boa vizinhança é mais bem aceite. Afinal, ironicamente, preferimos interlocuções com aqueles que concordam com o que dizemos. Ser contrariado, sem vitimar-se, é para os fortes. E o mundo, em algumas vezes, faz-me crer, que na sua maioria, é habitado por aqueles que prezam o faz de conta.

Lidar com a verdade, mesmo que num primeiro momento doa, impulsiona a resolver um problema e seguir o nosso caminho. Somos nós que escolhemos se as verdades que nos sãos ditas, doem ou não. Se queremos caminhar no escuro, ou simplesmente acender a luz e ver o que está bem diante dos nossos olhos.

Ocultar realidades por medo de como seremos compreendidos ou por receio de ferir quem as escuta, é contentar-se com metades, com mentiras. E nem mesmo as mais piedosas, são justificáveis. Não temos nas nossas mãos o poder de decidir o que magoará, escutando ou falando, o que é realidade.

É impossível aceitar que na verdade, aquela dita com o coração, exista mais maldade do que a mentira, a falsidade, a utopia e a hipocrisia. O que me dói, é a confiança traída, o cristal quebrado, a escolha alheia daquilo que eu posso ou não lidar com serenidade.

Por medo de nos revelarmos ou magoar aqueles que amamos, nós tornamo-nos verdadeiros personagens de um mundo de faz de conta.

Escondemos factos, tentando agradar, esquecendo que a vida não é feita de algodão doce e que para que cheiremos o perfume inigualável de uma rosa, numa manhã qualquer de primavera, vez ou outra, podemos nos espetar em alguns espinhos.

Prefiro, infinitamente, que a sinceridade a mim direcionada desça em minha garganta como um pirão de água e farinha, do que a falsidade verbalizada e purpurinada com essência de maçã do amor, vestida com uma fantasia de carnaval.

Não precisamos escancarar a realidade como um tapa de mão aberta no rosto do distraído. Porém, jamais, tratemos a verdade como uma face coberta com todos os recursos utilizados num tutorial de maquiagem.

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Gosto que me digam a verdade; eu decido se ela dói ou não.
Descobre como vocês se dão no amor pelas combinações dos signos.

Eu acredito que com pequenas mentiras, perdemos grandes pessoas. Pois a mim, elas perdem ao agircom falsidade. Como li um dia desses, por aí, ”a verdade crua sempre será mais bonita que qualquer mentira produzida”.

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