A primeira decisão do novo Governo francês: reduz salários dos ministros em 30% e atribui reforma aos 60 anos. A reforma aos 60 anos regressa também.
Esta medida será tomada por decreto, na primeira reunião do Conselho de Ministros do Governo francês: os salários do Presidente e dos ministros vão sofrer um corte de 30%.
François Hollande, o chefe de Estado, bem como o primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, irão assim cerca de 13 mil euros por mês em vez dos 20 mil que recebiam até agora. Os ministros passarão a auferir um salário de 9 mil euros, menos cinco mil euros do que era pago até agora.
Outra medida que será objeto de um decreto, ou seja, o regresso da reforma aos 60 anos para os assalariados que entraram cedo no mercado do trabalho e descontaram durante 41 anos para a caixa das pensões de reforma.
Para os restantes trabalhadores mantém-se a reforma aos 62 anos, mas o Governo socialista anunciou que vai reunir com os parceiros sociais, com o objetivo de permitir também a reforma a partir dos 60 anos aos assalariados empregados em funções mais duras e penosas.
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O novo Governo, composto por 34 ministros, entre eles 17 mulheres, quatro descendentes de imigrantes (Espanha, Argélia e Marrocos), três dos territórios ultramarinos e uma ecologista, aposta numa vitória da esquerda, com maioria absoluta nas legislativas.