Um investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária chegou à conclusão que funcionários da Segurança Social deveriam ser presos por corrupção corrupção passiva e ativa para ato ilícito, abuso de poder, falsidade informática e falsificação de documentos”.
“Foram realizadas 48 buscas na área da Grande Lisboa, das quais 26 domiciliárias e 22 não domiciliárias”, informa a PJ.
Foram ainda realizadas buscas domiciliárias “a várias empresas e a instalações da Segurança Social, designadamente ao Centro Distrital da Segurança Social de Lisboa”, onde foram “apreendidos documentos e material relacionado com a atividade criminosa em investigação e ainda mais de 50 mil euros em dinheiro…”
A detenção foi feita com base na “manipulação do Sistema Informático da Segurança Social, através da criação e alteração de registos na base de dados, atribuindo números de identificação da segurança social fraudulentos a cidadãos estrangeiros mediante o recebimento de contrapartidas, em valores da ordem das centenas de milhares de euros”.
Essas “diligências” foram conduzidas em articulação com as autoridades judiciárias competentes, “com quem o Conselho Diretivo do Instituto da Segurança Social, IP. tem mantido estreita colaboração“, refere a Segurança Social.
“A referida denúncia resulta das práticas internas de deteção de fraude interna desenvolvidas no âmbito do seu Plano de Prevenção dos Riscos de Corrupção e Infrações Conexas“, acrescenta.
O Instituto da Segurança Social, IP. assegura que “continuará empenhado no combate a todos o tipo de práticas que não estejam alinhadas com o seu Código de Ética” ou que “violem as normas que enquadram a atuação da Administração Pública“.
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Além disso, reafirma “a confiança na vasta equipa que integra a rede de atendimento às empresas e aos cidadãos, cujo esforço diário muito contribui para a qualidade do serviço público prestado“.