Grandes sofrimentos antecedem grandes mudanças. É como o trabalho de parto. Existem diferentes tipos de trabalhos de parto, mas nenhum deles, sem contrações.
Quanto mais intensas as contrações, mais o trabalho de parto se aproxima do fim. Na fase expulsiva a dor é quase insuportável, mas absolutamente imprescindível. Se não fizermos FORÇA, o bebé não nasce, a casca do ovo não se rompe, e o casulo não se desprende.
Então, o que quero te dizer aqui é que estás a passar por um sofrimento intenso, é porque, muito provavelmente, mudanças significativas estão a caminho. Se percebes que o sofrimento aumenta visivelmente dia após dia, não é a hora de abandonar a fé, é a hora de intensificar a oração. É a hora de soltar as rédeas, respirar fundo, soltar o grito, e entregar nas mãos de Deus.
Muitas vezes por medo nós nos acomodamos em situações horríveis. Situações que não desejamos passar, mas que parece que não conseguimos sair. E aí, de repente, vem um tsunami, uma crise enorme e provoca uma mudança brusca nas nossas vidas. Nem sempre essa mudança é positiva ao primeiro olhar, na verdade, acho que quase sempre, ela parece cruel e sofrida logo de cara e a gente não sabe dizer porque tão desventura aconteceu, já que costumamos ser pessoas boas, de bom coração.
Creio, que essa mudança imponderável seja vital. É quando não dá mais para manter uma situação, quando temos que sair do ovo de qualquer jeito, quando temos que parir. Pois se passa do ponto, o bebé morre, a ave morre, nós morremos. E acredita em mim, há várias formas de se morrer em vida.
Acostumar-se à tristeza é uma delas. Manter um relacionamento abusivo é uma forma; Morar onde se detesta é uma forma bem eficaz.
E muitas vezes não encontramos a força necessária para fazer as mudanças precisas de uma forma ponderada. A única solução que o Universo encontra, então, é na “marra”.
Uma coisa é certa: ninguém trava as mudanças de curso da vida.
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Deixa os muros virem abaixo, os sonhos virem abaixo, pára de tentar escorar com as mãos já magoadas, somente depois que tudo cai é que a gente consegue ter dimensão do estrago, e então, arrumar os escombros, deitar ora tudo que não serve mais e começar a construir sonhos novos, uma vida nova, com uma base sólida e confiável, que não vai balançar com qualquer tremor futuro.
Não construas o teu mundo em cima de ruínas.