É um caso caricato. De seu nome Maria José Rodrigues Abreu, a idosa aufere cerca de 9, 20 euros e é obrigada a abrir conta no banco para poder receber a sua reforma.
A idosa de 67 anos pediu explicações à Segurança Social e outras entidades como junta de freguesia e centros cívicos, mas ninguém lhe resolve o problema e a situação de carência é enorme.
Neste momento, a irmã, com menos anos de trabalho prestado como bordadeira, aufere mais de 300 euros de reforma e ela 9,20 euros.
Vai chegar de Inglaterra
Ao Funchal Notícias, esta cidadã refere que, após solicitar esclarecimentos à Segurança Social, terão dito para aguardar porque “a outra reforma, de Inglaterra, vai chegar…”, país onde trabalhou alguns anos a prestar serviço sazonal numas estufas. A nossa interlocutora reage com redobrada indignação “Vai chegar, quando? As contas para eu pagar e para poder sobreviver podem esperar? E quanto a toda uma vida de descontos como bordadeira, onde é que está a minha reforma justa? Não acham vergonhoso receber apenas 9,20 euros?”
Mas ainda não é tudo. Para poder continuar a receber a idosa terá de abrir conta no banco para ser feita a respetiva transferência. Ao balcão, confrontou-se com o pagamento obrigatório das taxas que custam muito mais do que o valor a receber: “Estão a brincar com os idosos. Farto-me de falar, de andar de um lado para o outro e nada… Ninguém me resolve o problema. Estão à espera que eu venha a perder a cabeça e faça uma loucura para ter direito ao que me pertence?”
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Após receber dois meses de reforma, 18.40 euros, esse mesmo valor deixou até de aparecer. Falta ter conta no banco para a respetiva transferência. Se requisitar cartão multibanco, a gestão é três vezes superior ao valor da reforma.
Enfim…bem vindo a Portugal…