Ignora gente mal-amada, palavras de desânimo, palpites indevidos.

Ignorar gente mal-amada, palavras de desânimo, palpites indevidos. Ultimamente, ter paz tornou-se artigo raro, daqueles que logo só se verão nos museus da vida, afinal, estamos cada vez mais atarefados, assoberbados, desmotivados, decepcionados.

Não temos quase mais tempo para fazer o que mais gostamos e que não se relacione com trabalho, com compromisso, com chatice, ou seja, sobram-nos poucos espaços em que possamos não fazer nada, não pensar em nada, esquecendo que existimos. E isso faz muita, mas muita falta.

Todos sabemos o quanto o corpo e a mente necessitam de um refresco, de um intervalo emocional diário, para que não nos encontremos fatigados e estafados, pelo ritmo célere e repetitivo das actividades quotidianas não prazerosas.

“Ignorar quem nos quer infelizes, quem é chato para caramba, quem fofoca sem parar. Ignorar gente mal-amada, palavras de desânimo, palpites indevidos. Ignorar.”

Precisamos de momentos de paz, de um encontro com a gente mesmo, que nos alivie esse peso das obrigações que nos extenuam o corpo e a alma. Somos também sentimentos, somos um mundo dentro de cada um de nós e esse mundo precisa de trégua.

Infelizmente, para piorar o andamento das coisas, existe muita gente que tenta roubar a paz alheia, com atitudes desagradáveis, comentários maldosos e, não raro, agressividade gratuita.

Algumas vezes, somos directamente atingidos por isso tudo; outras vezes, o ambiente à nossa volta acaba pesando por conta de situações que não nos atingem irritamente. De um ou de outro modo, será difícil conseguirmos nos equilibrar entre nossa vontade de ser feliz e a infelicidade semeada por aí.

Bater de frente com quem só quer prejudicar será infrutífero, pois esse tipo de pessoa rebaixa-se a um ponto que não conseguimos alcançar.

Argumentar com quem não ouve ninguém além de si mesmo será inútil, porque gastaremos saliva à toa.

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Tentar provar nossas verdades nem é necessário, visto que o tempo se encarrega de colocar cada um em seu devido lugar. Ou seja, o melhor que poderemos fazer para ficarmos em paz será ignorar.

Ignorar quem nos quer infelizes, quem é chato para caramba, quem fofoca sem parar. Ignorar gente mal-amada, palavras de desânimo, palpites indevidos. Ignora, visando à paz almejada, urgente e necessária. É bem assim que a gente não se quebra.

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