Uma estação meteorológica em Payerne, na Suíça, detetou a presença de partículas resultantes do incêndio de Pedrógão Grande.
O Instituto Federal de Meteorologia e Climatologia, afirma que os primeiros registos verificaram-se quatro dias depois do início do fogo, a altitudes entre os três e os cinco quilómetros, e a nuvem de cinzas era visível a olho nu.
Os dados recolhidos, revelam que as cinzas ‘subiram’ até aos 3200 metros de altitude e deslocaram-se para norte, na direção do Golfo da Biscaia, mas os ventos empurraram-nas para este, na direção da França e da Suíça.
As autoridades suíças garantem que as cinzas não são nocivas para a saúde pública, mas provocam “opacidade” sobre os raios solares, o que reduz a eficácia de painéis fotovoltaicos instalados.
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A nuvem de cinzas espalhou-se pela Europa Central, o que demonstra a dimensão do incêndio, que consumiu mais de 53 mil hectares e só foi dado como extinto no sábado à tarde, uma semana depois de ter deflagrado.