Manuel Luís Goucha dá estouro aos colegas de trabalho: ‘A artimanha de puxar à lágrima’. O comunicador criticou colegas que exploram a desgraça alheia.
Numa entrevista à revista Notícias Magazine, o apresentador abriu o jogo sobre o seu contrato com a TVI e sobre a sua forma de conduzir as entrevistas, sem recorrer ao sensacionalismo ou à manipulação emocional.
Goucha, afirmou que não se sente pressionado pela audiência ou pela concorrência e que o seu único objetivo é fazer um trabalho de qualidade e satisfazer-se a si próprio: “Não tenho de provar nada a ninguém, apenas a mim. Se não sair satisfeito do estúdio comigo está tudo estragado”, disse.
O apresentador também revelou que o seu contrato com a TVI é bastante flexível e que lhe permite ter liberdade criativa e escolher os seus projetos: “O meu contrato é até 31 de dezembro de 2024. Mas não é um contrato rígido. É um contrato que me permite fazer outras coisas dentro da TVI ou fora da TVI. Não tenho exclusividade com a TVI”, explicou.
Goucha aproveitou ainda para criticar alguns colegas de profissão que se aproveitam da desgraça alheia para gerar emoção e audiência e que recorrem a truques como baixar o tom de voz ou fazer perguntas indiscretas: “A minha linha vermelha tem muito a ver com a visão voyeurista sobre a desgraça alheia. A artimanha de puxar à lágrima”, afirmou.
E acrescentou: “Há uns apresentadores que até baixam o tom de voz para mostrarem que estão muito solidários. Não contem comigo. Não me peçam para pôr a pessoa a chorar. Se a comoção é espontânea, decorrente da conversa, tudo bem. Ir à procura da lágrima, não. Recuso-me a escarafunchar a dor”, disse Manuel Luís Goucha.