A Mercadona quer recrutar operadores de supermercado em Portugal e paga um salário bruto de 897,10 euros.

O grupo de Valência está a contratar para todas as áreas: caixas, perfumaria, pastelaria e padaria, charcutaria, talho, peixaria, frutaria, reposição, limpeza, serviço ao domicílio e manutenção. Exigem a escolaridade mínima obrigatória, disponibilidade para trabalhar 40 horas semanais e “uma forte orientação para o atendimento ao cliente”.

As candidaturas podem ser feitas através do site da empresa em Portugal, que inicialmente arranca com 60 vagas para operador de supermercado nos três concelhos do Grande Porto.

De acordo com as ofertas consultadas pelo Negócios, a retribuição mensal é de 897,10 euros brutos, incluindo os duodécimos dos subsídios de férias e de Natal, subsídio de alimentação de seis euros brutos por dia de trabalho e a promessa de “promoção interna”.
Fonte oficial garante que “as pessoas contratadas vão receber uma formação inicial em Espanha, onde aprenderão o Modelo de Qualidade Total (modelo de gestão aplicado pela Mercadona) e a desempenhar as funções próprias do respetivo posto de trabalho. Durante o período da formação, os colaboradores terão todos os gastos de alojamento e alimentação a cargo da empresa, assim como as deslocações”.

O grupo liderado por Juan Roig Alfonso anunciou em junho de 2016, a decisão de arrancar com o plano de internacionalização com a entrada no mercado português, estimando um investimento de 25 milhões de euros.

A empresa entra para desafiar a liderança de mercado da Sonae e da Jerónimo Martins.
Pedro Soares dos Santos, presidento do grupo da Jerónimo Martins, expressou dúvidas sobre a entrada da Mercadona no país, afirmando que “é ver para crer, como São Tomé”. No entanto, no primeiro trimestre de 2017, Elena Aldana, diretora de relações externas, garantiu que a cadeia “veio para ficar”. No dia seguinte, o próprio presidente do grupo veio a terreno sublinhar que em Portugal terá “concorrentes, mas não inimigos”.

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Juan Roig Alfonso reconheceu que a reacção dos grandes grupos de distribuição portugueses é normal: “Da mesma forma que eu reagiria se um concorrente abrisse ao meu lado”, afirmou o gestor em Março do ano passado, numa conferência de apresentação de resultados. “Por um lado não gostamos, mas é isso que nos faz trabalhar melhor todos os dias”, concluiu.

Uma boa oportunidade para aqueles que precisam de trabalho e residam nas áreas de abertura prevista.