As novas gerações apostam no regresso às terras melhorou a imagem e as conta do País: a produção de azeite é um recorde, os frutos vermelhos exportados para todo o mundo e o vinho de enorme qualidade.
Laranja de Espanha, batata de França, uvas de Itália, maçãs do Chile… à primeira vista, as bancas dos supermercados podem passar a ideia de que, cada vez mais, tudo o que comemos é importado.
Pelo menos é essa a percepção que tem a grande maioria dos consumidores. Mas os números mostram que nunca Portugal produziu tantos produtos agrícolas como atualmente.
Ao longo dos últimos anos, o défice alimentar – a diferença entre o que consumimos e o que importamos – tem vindo a ser reduzido a um ritmo de 400 a 500 milhões de euros ao ano. Se à agricultura somarmos as pescas, a silvicultura e a indústria agroalimentar, as nossas exportações já cobrem cerca de 87% das nossas compras ao exterior.
Segundo um estudo do Fórum para a Competitividade, Portugal poderá atingir a suficiência alimentar em 2020, algo que nunca aconteceu na história recente. O mesmo estudo admite que em 2027 o País poderá ser excedentário na alimentação em 10 por cento.
A contribuir para o que anteriormente foi dito estão os números do Instituto Nacional de Estatística, onde as exportações de produtos agrícolas produzidos em solo português aumentaram mais de 40%, passando de 2,4 mil milhões de euros, em 2012, para 3,4 mil milhões de euros em 2016.
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Ao longo dos últimos anos, o aumento da produção agrícola foi superior ao crescimento económico do País. Números que apenas são atingidos graças a uma nova geração de agricultores, mais dinâmica, inovadora, virada para os mercados internacionais.