Quando duas pessoas se casam é com a esperança que dura a vida toda.
Os casamentos baseiam-se na base do amor, da confiança e isento de traições, mas infelizmente nem sempre é assim.
Hoje trazemos a história de uma separação que muitos poderiam achar impensável, mas que aconteceu mesmo.
Jorge e Ângela foram casados durante 37 anos, até ao dia que Jorge decidiu se envolver com uma colega de trabalho, bem mais nova, e decidiram viver juntos. A nova companheira de Jorge tinha como principal exigência residir na mansão que pertencia ao casal. Com a ajuda de uma equipa de advogados espertalhona, Jorge e a sua nova namorada conseguiram expulsar Ângela, em apenas 3 dias da sua antiga casa, onde construiu uma família.
Ângela após receber a ordem de despejo começou de imediato a empacotar as suas coisas em caixas de cartão. No dia seguinte recorreu a uma empresa de mudanças para transportar os seus “cacarecos” para uma nova morada. No terceiro e último dia que lhe restava na casa, onde tantos sonhos tinham sido realizados e que agora deveria abandonar, sentou-se numa das cadeiras da mesa de jantar por debaixo de um espectacular candeeiro que decorava a esbelta sala e degustou a ultima refeição ao som de uma música calma e suave. Ângela comeu “Crevettes à la vapeur” (camarão no bafo”), comeu também um pote de caviar e tudo muito bem regado com uma garrafa de Chardonnay que estava reservada para as bodas de esmeralda (bodas 40 anos casamento).
No fim da sumptuosa refeição esta mulher traída e despejada da sua antiga casa entrou em cada um dos quartos da casa e retirou os barões dos cortinados das paredes e no seu interior colocou as casacas e as cabeças dos comarcões que previamente mergulhou no caviar. Ângela limpou a cozinha bebeu o que faltava do Chardonnay e foi embora de vez.
Jorge e a sua nova namorada mudaram então para o casarão e tudo parecia o paraíso até que gradualmente um cheiro a podre começou a invadir a habitação.
Tudo foi feito para acabar com o horrível cheiro a podridão. Limpezas profundas foram realizadas, o esgoto foi examinado com lupa, o soalho foi levantado para ver se estavam ratos mortos e absolutamente nada foi encontrado. Em todas as divisões da casa foram instalados purificadores de ar, mas sem nenhum tipo de sucesso. Uma equipa de exterminadores de ratos foi chamada à casa para desinfestar de possíveis roedores, as carpetes e alcatifas foram trocadas mas tudo isto foi inglório e o pivete não saía da casa por nada desta vida.

A situação ficou tão insustentável que até a empregada doméstica, a dona Creuza pediu a demissão pois não tinha morto ninguém para merecer tal castigo e ter de aturar aquelo cheiro tão horrível. Os amigos de poker de Jorge começaram a recusar permanecer na casa às quintas-feiras por não aguentarem o cheiro cavernoso que se havia apoderado daquele local. O casal por não aguentar mais o mau cheiro decidiu mudar de casa e pôr aquela bomba mal cheirosa à venda.

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Semanas se passaram sem que uma única alma mostrasse interesse em ficar com a aquilo que tinha um cheiro cada vez mais podre. O imóvel ganhou fama e começou a ser motivo de conversa entre os vizinhos uns diziam que era bruxedo de Ângela que tinha lançado à casa, outros juravam a pés juntos que o diabo estava a residir naquele sítio. Todas estas histórias tomaram uma proporção tão grande que as agências imobiliárias perderam o interesse em fazer negócio recusando mesmo se deslocar ao local.
Vendo que não conseguia vender a casa Jorge resolveu pedir um empréstimo para comprar um apartamento e mudar daquela autêntica fossa.
A ex-mulher Ângela deu sinal de vida e ligou a Jorge para saber como estava a correr a sua nova vida, ao que o ex-marido respondeu que tinha um pequeno problema com a casa e tinha necessidade de a vender.
A mulher respondeu que estaria muito interessada em adquirir a habitação e que seria também uma forma de Jorge saldar o que havia ficado acordado no momento da separação e que ainda estava em divida.
Jorge aceitou o negócio sem pestanejar, pois pensou que ela não fazia a menor ideia do cheiro que a casa tinha para além de meter ao bolso cerca de 30% do valor da habitação. Jorge só exigiu que Ângela assinasse os papéis de venda do imóvel no próprio dia ao que a mulher aceitou.
Uma semana depois Jorge e a sua namorada estavam de mudanças para o novo apartamento e riam-se ao pensarem que tinham feito um grande negócio.
O casal levou tudo da casa incluindo os barões mal cheirosos.
Que grande a vingança!!!