Para quem quiser julgar o meu caminho, empresto os meus sapatos!

Quantas vezes já tiveste que pensar: este quer julgar o meu caminho? Além de enfrentar todas as dificuldades diárias, também precisamos, às vezes, “engolir sapos” e carregar o peso da opinião de terceiros sobre o que fazemos ou deixamos de fazer.
Dizer que isso simplesmente não nos afecta pode, às vezes, não ser verdade.
Fazer ouvidos surdos a esses comentários, que ousam julgar as nossas acções, nem sempre é fácil. Sobretudo se vêm da boca de pessoas importantes para nós: a nossa família, amigos, professores, chefes, pessoas que consideramos autoridades e cuja opinião respeitamos.
Um verdadeiro amigo ou familiar não se atreveria a nos julgar sem conhecer a fundo as nossas emoções ou todos os momentos vividos que carregamos sobre os ombros e no nosso coração.
Para quem quiser julgar o meu caminho, empresto os meus sapatos!
Empresta os teus sapatos, porque ninguém melhor do que tu para conhecer a dor dos caminhos percorridos, os rios que tiveste que atravessar, as dificuldades que precisaste enfrentar, às vezes sem pedir ajuda a ninguém… Hoje, convidamos-te a refletir sobre isso.

O caminho que construímos e que nos definem
Tu não és apenas essa pessoa que vsê reflectida no espelho. Não és apenas a tua forma de vestir, ou as palavras que proferes às outras pessoas.
És o teu caminho percorrido durante a vida, todas as tuas experiências vividas e integradas no fundo do seu ser… Ninguém melhor do que tu para saber o que motiva as tuas acções.
A própria pessoa apenas sabe o que teve que superar, suas decepções, dores, derrotas ou vitórias e o preço que pagou por cada uma. Então, por que algumas pessoas ousam, às vezes, a nos julgar sem saber, como se fossem donas de uma sabedoria universal?

Dois motivos comuns:
— As pessoas acostumadas a julgar os outros geralmente são as mais frustradas na vida.
— São pessoas insatisfeitas consigo mesmas que projectam a sua necessidade de controle e intervenção nas vidas alheias.
É comum que muitos dos nossos familiares tenham o hábito de nos julgar: “És muito ingénua, por isso que essas coisas acontecem contigo”; “Precisas amadurecer e enfrentar a vida como ela é”.
Julgam-nos com a intenção de nos ajudar e nos oferecer ensinamentos, mas na realidade desejam-nos “encaixar” na maneira como eles pensam, de acordo com o que acham certo, errado ou mais adequado para nós.
Às vezes, quem julga o teu caminho procura justificar a sua própria vida, desacreditando as outras pessoas. Diminuindo as escolhas dos outros. Infelizmente, isso é muito frequente.

Crítica construtiva sim, julgamento, não

Na realidade, quando essas pessoas nos julgam, não usam argumentos válidos, que sejam construtivos. Quase sempre procuram o ataque, a afronta ou o desprezo. Os seus raciocínios são muito limitantes.
O que falta a esses “juízes” que adoram julgar os outros é a auto-crítica. Não são capazes de valorizar os seus próprios actos, as suas palavras, para perceber que também cometem erros e que são capazes que causar danos a outras pessoas. Limitam-se a projectar as suas críticas em outras pessoas.
Em geral, pessoas acostumadas a julgar o nosso caminho não têm uma vida autêntica, com sonhos, paixões, amores e afectos que as ajudem a relativizar as coisas e abandonar o hábito de focar tanto na vida dos outros.

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Como te defenderes dos julgamentos alheios
Quem se atreve a criticar os teus caminhos e as tuas experiências sem uma intenção pura de realmente desejar o seu bem, prova que não é um bom companheiro de viagem. E não importa que seja sua mãe, irmão, irmã, marido ou esposa.
Quem não aceita que, em alguma ocasião, cometeste um erro e o julga por isso sente na verdade muita falta de amor por si mesmo e não se perdoa pelos seus próprios erros. Quem se vê como alguém que nunca comete erros ou toma decisões ruins carece de autocrítica e de empatia.
Se no dia a dia tu apenas recebes julgamentos das pessoas ao redor, no fim, te sentirás escravizado pelas opiniões alheias. Não permitas isso.
Nesses casos, será bom reflectir se não vale mais a pena te distanciares de quem é incapaz ou não quer ver o teu valor, a luz que tu transmites e a inteireza da tua vida.

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