O antigo Primeiro Ministro Passos Coelho afirmou ter tido “conhecimento de que há vítimas indiretas”, referindo-se a “pessoas que puseram termo à própria vida”, dias após o incêndio de Pedrógão Grande.
O presidente da Câmara, Valdemar Alves, desmente e faz uma sugestão: “Peço às pessoas que não acreditem em boateiros”, referindo-se claramente às declarações de Pedro Passos Coelho.
A declaração de Pedro Passos Coelho, em Castanheira de Pêra, prometia tornar-se polémica e não foi necessário muito tempo para se confirmar essa suspeita.
Passos acusava o Estado de falhar no apoio psicológico aos familiares das vítimas e a outros sobreviventes.
Horas depois, surge a reação mais feroz. Valdemar Alves, presidente da Câmara de Pedrógão Grande, acusa o social-democrata de ser um “boateiro”.
O autarca assegura que não tem conhecimento de qualquer suicídio relacionado com a tragédia de Pedrógão Grande.
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O primeiro-ministro António Costa recusa-se a comentar as palavras de Passos Coelho, mas não evitou uma crítica. “Não vou contribuir para polémicas que não têm teses”, afirmou.
Vê aqui a declaração de Passos onde afirma existirem pessoas que colocaram termos à vida: