Passos Coelho voltou à carga em considerações polémicas, defendendo as explorações de eucalipto, já que para ele é a árvore que “menos arde” e cujo fogo se apaga com “mais facilidade”.
Passos vais assim contra os investigadores da UTAD, que apontam o eucalipto como um dos principais motivos para os habituais incêndios no nosso país.
O ex-primeiro-ministro fez a defesa dos eucaliptais, no decorrer de uma iniciativa da Associação para a promoção da Gastronomia e Vinhos, Produtos Regionais e Biodiversidade em Gaia.
Levanta-se agora uma discussão sobre o eucalipto, afirmando Passos Coelho que: “querem-nos fazer acreditar que o problema dos incêndios é problema dos eucaliptos e eu, que até não sou particularmente defensor do eucalipto, acho que não faz sentido estar a demonizar o eucalipto porque nós sabemos que uma grande parte do território não tem eucalipto e que o eucalipto é o que menos arde…”, afirmou Passos Coelho.
“O problema não é do eucalipto”, insistiu o dirigente laranja, mas sim da “geringonça” que inclui o PEV, numa referência ao primeiro-ministro: “Ele tem um acordo com o Partido Ecologista ‘Os Verdes’, portanto, não pode ter eucaliptos porque o PEV é contra os eucaliptos e não há geringonça sem PEV, logo acabaram os eucaliptos, é simples, é disto que se trata”.
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Especialistas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) apontaram os eucaliptos e os pinheiros como os principais fatores para a dimensão que atingiu o incêndio de Pedrógão Grande.
Ai Portugal Portugal, onde vamos nós parar…