Perdoar alivia o coração, mas não apaga o erro.

Perdoar alivia o coração, mas nem sempre significa a retomada de tudo como era, do amor como já foi um dia, da amizade tal como nos parecia inabalável. Ninguém nem nada permanece igual após ser alvejado pela carga avassaladora das decepções, da quebra de promessas, da traição, da falsidade, da maldade enfim.

Depararmo-nos com erros nossos ou de outrem será algo constante nas nossas vidas; caberá a nós encontrar a melhor maneira de lidar com isso tudo em nosso favor.

Infelizmente, quando magoamos ou somos magoados, acabamos por acumular um peso emocional incómodo, que de uma ou de outra maneira, emperra o caminhar sereno, o seguir em frente desanuviado e tranquilo. E jornadas intranquilas fatalmente não se completam, pois não se revestem da verdade necessária ao nosso crescimento diário.

O perdão, nesses casos, será a arma mais acertada contra esforços inúteis de enterrar uma verdade que sempre teimará em nos lembrar do mal que fizemos ou de que fomos vítimas.

Mesmo que doa, será preciso voltar aos lugares onde fomos feridos, para reviver e encarar o fracasso dos sonhos, as lágrimas da decepção, a nossa impotência diante da maldade do outro, bem como da maldade que dentro de nós cede terreno às nossas fraquezas. Será necessário assumirmos a parcela de culpa que nos cabe pelas tempestades que desabam sobre as nossas cabeças, para que nos libertemos definitivamente das amarras emocionais que atravancam o nosso prosseguimento. Será urgente, sobretudo, perdoarmo-nos.

Somente após nos perdoarmos, entendendo e aceitando as nossas limitações, estaremos prontos a perdoar a quem nos magoou, nos feriu, nos usou, debilitando o nosso melhor de forma mesquinha.

Perdoar retira-nos da posição de vítimas, pois assim retomamos de volta o rumo das nossas vidas.

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Perdoar e seguir em frente. Essa é a forma mais bonita de caminhar.

Poderemos tentar continuar sem digerir os fardos que nos assolam, sem enfrentar aquilo que nos desagrada, mas então os nossos passos muitas vezes parecerão arrastar-se sob o peso de algo que teimará em incomodar.

Inegavelmente, perdoar a nós mesmos e perdoar o semelhante trará a lucidez e a tranquilidade necessárias e imprescindíveis para que possamos continuar a procurar a felicidade, mesmo que em outras paragens, junto a novas amizades, novos amores, mas sempre ao som das batidas harmoniosas do nosso coração.

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