Chorar durante um filme é sinal de empatia e pessoas empáticas são mais equilibradas.

Se a empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, logo o empata, não chora porque é fraco e não aguenta as pressões. Ele chora por compreender a dor do outro. O chorar para um empata é o seu modo de comungar com o outro da sua dor. Mas tão logo a emoção exija uma decisão às pressas, é o empata que rapidamente enxuga as lágrimas e agiliza tudo com muita garra.
Quando as personagens de um filme representam bem, podemos nos colocar na sua pele e ver a realidade através dos seus olhos. Estudos realizados com neuroimagem funcional são revelações de que o nosso cérebro praticamente se conecta com o do personagem com o qual nos sentimos identificados, a tal ponto que se ativam as mesmas áreas cerebrais que necessitamos pra realizar as tarefas que gostaríamos de fazer no filme, como, por exemplo, caminhar, saltar ou aplaudir.
Esta capacidade também nos permite compreender a sua situação e pontos de vista, assim como experimentar os mesmos estados emocionais. Obviamente, a empatia está estreitamente vinculada com a forma em que está estruturado o nosso cérebro, sobretudo dos neurónios espelhos, que são os principais responsáveis que nos põem no papel dos personagens.
Quando vemos filmes com um elevado conteúdo emocional o cérebro também liberta oxitocina, um neuro-transmissor muito potente que nos ajuda a conectarmos com outras pessoas e nos permite ser mais empáticos, amáveis, confiáveis e desinteressados. Assim está demonstrado num estudo muito interessante desenvolvida na Claremont Graduate School.

A empatia e as condutas deste estímulo, como chorar quando nos identificamos com os personagens de um filme, na realidade não significa um sinal de fragilidade. Ao contrário, é uma capacidade que nos permite conectar com os outros e que, em última análise, nos converterá em personagens mais fortes e felizes.
A empatia é um dos caminhos que nos conduz à resiliência. Quando somos capazes de compreender os outros, o nosso universo emocional se expande. De certa forma, viver essas experiências por meio dos outros ajuda a sermos mais fortes e prepara emocionalmente para quando tenhamos que atravessar momentos iguais.
A incapacidade para nos colocar no lugar dos outros é uma desvantagem social, enquanto que a sensibilidade emocional, a capacidade para compreender os demais e experimentar suas emoções, nos permite ampliar nosso horizonte emocional, transformando-nos em pessoas mais fortes. As lágrimas têm efeito catártico. Melhora muito nosso estado de ânimo e nos faz sentir mais relaxados reduzindo a frequência cardíaca e respiratória.

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Por essa causa, da próxima vez que vires um filme e tiveres muita vontade de chorar, faz como fez a poeta uruguaia Sara de Ibáñez: “Vou chorar sem pressa. Eu vou esquecer as lágrimas para chorar e conseguir o sorriso”.

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