Afinal, os produtos biológicos também podem conter químicos.

Um laboratório químico e microbiológico de controlo de qualidade e segurança alimentar, chegou à conclusão que os produtos biológicos também podem conter químicos.

Foram analisados 113 alimentos de produção vegetal biológica, comprados pela VISÃO em sete lojas e secções especializadas de estabelecimentos comerciais, de várias marcas, com origem em Portugal, na UE e em países terceiros. Todos os produtos escolhidos, embalados ou a granel, estavam certificados como biológicos, com o selo respetivo. Não foram adquiridos produtos em mercados biológicos, diretamente a produtores ou vendedores de rua.

A lista de produtos foi indicada pelo laboratório e escolhida tendo em conta os principais componentes do regime alimentar europeu e critérios estatísticos.

As análises procuraram, através de diferentes métodos de ensaio, resíduos de pesticidas sintéticos, não autorizados na produção biológica.

Entre os alimentos analisados, destaca-se uma couve com níveis de glifosato doze vezes acima do limite de segurança.

Brócolos, arroz integral, sementes de sésamo, maçãs e mesmo vinho produzido em Portugal foram outros produtos que deram positivo para a presença de pesticidas e químicos sintéticos.

No estudo foram identificados 23 tipos diferentes de químicos, entre herbicidas, fungicidas, inseticidas e pesticidas contra os ácaros. Alguns dos alimentos analisados acusavam mais do que um produto químico.

A investigação revela ainda que a origem não é uma garantia de controlo. Foram detetados químicos em produtos importados dentro e fora da União Europeia. E os que têm origem portuguesa estão mais contaminados do que a média.

De acordo com a Visão, em Portugal há onze empresas que controlam e certificam a produção biológica mas têm de fiscalizar quase quatro mil produtores.

Este estudo mostra ainda que nas lojas e nas secções especializadas as regras nem sempre são cumpridas. Há produtos biológicos misturados com os outros, o que não é permitido por lei.

Para além disso, nas prateleiras muitos dos alimentos apresentam etiquetas que os identificam como “natural”, “ecológico” ou “saudável”, mas que não estão certificados com o selo verde. E por isso não está garantida a produção biológica.

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Para que um alimento seja certificado como biológico, não pode apresentar qualquer vestígio de pesticidas.

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