Se a amas, diz que a amas.
Não julgues que não faz sentido não dizer apenas porque o outro já sabe. Se sabe, excelente… mas esse é um conhecimento que pede inúmeras e ternas actualizações. Economizar amor é coisa de quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedas de afecto.
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Há amor suficiente no universo. Não perdemos quando damos: ganhamos juntos. Quanto mais a gente faz o amor circular, mais amor a gente tem.
Se tu amas, diz que amas. A gente pode sentir que é amado, mas gostamos de ouvir e ouvir e ouvir. É música de qualidade. Tão melodiosa, que muitas vezes, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo? Dizer não dói, requer poucas palavras e pode caber no intervalo entre uma inspiração e outra.
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Sim, dizer, em alguns casos, pode exigir entendimentos prévios com o orgulho, a tolice do só-digo-se-o-outro-disser, com a coragem de dissolver uma camada e outra dessas defesas que a gente cria ao longo do caminho e quando percebe mais parecem uma muralha. Essas coisas que, no fim das contas, só servem para nos afastar da vida. De nós mesmos. Do amor.
Se tu amas, diz que amas. A festa que acontece em ti todas as vezes que te lembras que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diz de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepara surpresas. Reinaugura gestos de companheirismo. Mas não deixes para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá…