Identificar os sintomas de esclerose múltipla é fundamental para retardar o progresso da doença, que ainda não possui cura.
Sintomas
Inicialmente, manifestam-se de maneira episódica, isto é, em surtos em duração e frequência específicas que são intercalados por períodos assintomáticos. A cada nova crise pode haver ou não a permanência de sequelas.
Após algum tempo da doença os sintomas instalam-se vagarosamente.
Alterações motoras: formigueiro, queimadura e parestesia
Sentir um músculo ou tendão endurecido, rígido ou com reflexos involuntários também é um indicativo da doença, que pode ainda ser uma das causas de formigueiro, queimadura e falta de sensibilidade em determinada região do corpo.
Essas consequências podem atingir as genitálias, levando a problemas do trato urinário.
Cansaço
O paciente sente-se intensamente debilitado, mesmo se a ação realizada não for tão cansativa, numa relação desproporcional.
Depressão, ansiedade, bipolaridade e outros
O agravamento da doença pode causar uma alteração do estado mental e emocional do indivíduo, levando a transtornos depressivos, ansiosos, bipolaridade, entre outros.
Dificuldades na fala
Falar lentamente, arrastado ou de maneira trémula podem ser sintomas de esclerose múltipla. Sentir fraqueza nos músculos da boca ou dificuldade em deglutir alimentos e líquidos também estão ligados ao acometimento.
Falta de equilíbrio e coordenação
Podem surgir anormalidades motoras como tremores, desequilíbrio e dificuldade para andar, além de consequência como vertigens e enjoo.
Dor
Outro sintoma de esclerose múltipla é dor nos olhos, costas, quadris, braços, pernas ou rosto.
Problemas de visão
Ver de maneira turva, embaçada ou dupla pode ocorrer numa parcela dos pacientes.
Sintomas cognitivos: problemas de memória e execução
Esse é um dos sintomas mais comuns da doença. Ainda pode haver comprometimento da realização de atividades, de modo a exigir mais tempo e esforço do paciente.
Tratamento
Medicamentos
O tratamento adequado pode retardar o progresso da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Os cuidados incluem remédios que visam reduzir a inflamação dos nervos e o dano à bainha de mielina. Ainda são usados medicamentos para alívio dos sintomas.
Já durante as crises, são administrados compostos com altas doses de corticoides por um pequeno período de tempo, eles ajudam a reduzir a resposta inflamatória que ocorre durante a crise e aliviam os sintomas. .
Terapias
São essenciais para aliviar os sintomas. Elas são multidisciplinares e variam de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente, incluindo sessões de fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outras.
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Células-tronco
O transplante de células tronco visa estabilizar a doença e ocorre por meio da captação de material da matriz óssea ou do sangue do próprio paciente. O conteúdo é filtrado e congelado, sendo aplicado apenas após o paciente realizar quimioterapia para redução da imunidade.
Ainda são realizados estudos para determinar os efeitos em longo prazo deste método, mas acredita-se que ele possui grande eficiência em impedir que o organismo ataque o próprio sistema nervoso.