Ver alguém gargalhar é uma sobremesa que a gente economiza para comer aos poucos. É muita alegria para acabar tão rápido, se for quem a gente ama então…
Convenhamos, namorar, casar, dividir o leito ou só dar uns beijos com gosto de pastilha elástica de hortelã – pois, quiseste vê-la rápido, mas estás com mau hálito porque passaste o dia inteiro na correria e não come faz horas – com quem te faz rir é um passatempo que não se repete. Todo riso é novo, todo beijo tem alegria, toda risada tem beijo. Beijar rindo é muito bom; é saboroso, é simples, é pequeno de tão grande.
Lembrando agora das relações que tive, fico pensando como consegui ficar com tantas pessoas que não me faziam rir… E a gente fica insistindo, achando que podemos ceder um pouco mais, ver outras qualidades, ajeitar aqui ou acolá. Mas, infelizmente, não é assim que as coisas funcionam… rir é indispensável.
É uma qualidade que vem com contrato vitalício. Pessoas enjoadas, que reclamam do sol e da sombra, do beijo e da falta de beijo, da maneira que os outros riem ou não riem, são fardos grandes demais para se carregar nos ombros leves da vida.
Diferentes de muitos, eu quero um amor para rir de doer a barriga! Rir sem vergonha da altura da risada, do local ou de alguém achar que a gente é idiota, até porque a gente é! Quando se ama e se consegue rir com o outro a vida fica fácil, vira pluma, flui, transborda… Ter ao lado alguém que nos faça rir é ter um remédio diário para nos curar da crise: no amor, na economia, no coração, na confusão que há dentro de nós.
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Gente que não ri é chata. Desconfio de pessoas que pensam demais para rir. Para rir não precisa de pudor, de escolha, de saber o que “merece” a sua risada ou não. Deixa de ser idiota, ri aí! Se solta, relaxa, dança, passa vergonha! A gente sabe viver, amar e responder a vida sorrindo! Então, só ri, que o resto a gente decide amanhã…