Vamos fazer uma loucura?

Vamos fazer uma loucura? Que tal a gente não colocar o despertador para tocar para amanhã? Ah, depois a gente vê o que acontece… Que tal a gente esquecer que amanhã, como dizem por aí, é dia útil? Que tal, sei lá, a gente brincar de fazer um café da manhã de logo cedinho? Eu faço o café e uns ovos mexidos para gente, deixa comigo. Trazes os beijos; todos quentinhos e feitos na hora, por favor.

Que tal a gente ser louco e desatar as mãos das obrigações? Podemos viajar com os vidros abertos em plena segunda-feira à tarde, nos guiar pela orla enquanto caminhamos rente ao mar e rir. Que tal a gente ser louco, de verdade? Façamos assim, quem acordar primeiro acorda o outro com beijos na nuca; quem coar o café primeiro chama pelo outro por adjetivos criativos e brincados; quem estiver menos atrasado, atrasa o outro, de mansinho, com argumentos de “ah, fica mais um pouquinho”, e se der saudade a gente grita pela janela. Qual a graça de amar sem fazer inveja aos vizinhos?

O que isso tudo tem a ver com loucura? Tudo, eu acho. Loucura não é somente se atirar da ponte preso por uma corda, mergulhar com tubarões ou colocar ketchup na pizza, mas colocar o nosso coração numa bandeja que, por muito tempo, já pesou muito. Loucura é dizer que sem ti estou um pouco carente. Até porque não tenho mais idade para esconder isso. Principalmente de mim. Os sentimentos estão à flor da pele, as vontades vêm com nome e sobrenome e os beijos são todos feitos por distância e gostinho de pastilha de hortelã. Ficar longe de ti parece um pesadelo, e é. Então, vem dormir comigo, vai… Eu prometo que não me mexo muito durante a noite.

Voando alto nos clichês, amar é isso, é querer ficar juntinho, construir uma casa, viajar nos finais de semana ou, se possível, nos dias de semana também, dar uma gargalhada pois o outro parece uma senhora de idade usando essas meias estranhas antes de dormir. Quando a gente ama põem de lado as explicações, os dilemas e os horários. Não economiza nos beijos, faz todo abraço ser de emergência, vê toda saudade como um camião, daqueles que tem até dificuldade de manobrar ao dobrar a esquina. Toda sensação é tão alegre que fica impossível descrevê-la sem que fique pobre.

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A minha boca tem tanta coisa para te dizer… Que delícia poder, entre todos os homens do mundo, dizer que és toda minha; minha miúda, minha menina, minha mulher. Mas, de possessivo só o pronome, pois, nunca esqueças que tu é do mundo e ele, generoso como sempre, só me deu um pedacinho de ti.

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