Fotos bizarras mostram a violência no corpo e cabeças de mães na hora do parto. Uma em cada quatro mulheres atendidas em hospitais durante o parto assumem terem sido vítimas de violência obstétrica, no Brasil. O problema atinge todas as regiões do país e não faz distinção de classe social. E foi exatamente para fazer esta denúncia e dar passos rumo à mudança deste cenário que a fotógrafa Carla Raiter e a produtora cultural Caroline Ferreira decidiram se unir.
Fruto é o projeto “1:4 retratos da violência obstétrica”, que reúne fotos e relatos de mulheres que passaram por situações violentas enquanto davam a luz, e tem a intenção de causar a reflexão e conscientizar as pessoas sobre a necessidade da humanização do atendimento.
Violência Obstétrica
A violência obstétrica são todos os procedimentos, físicos ou não, pelos quais as mulheres passam na gestação trabalho de parto, parto e pós-parto e abortamento que não são preconizados pelos princípios da humanização e da medicina baseada em evidências.
Agressões verbais, recusa de atendimento, privação de acompanhante, lavagem intestinal, jejum obrigatório, episiotomia, separação de mãe e bebé saudável e complemento sem autorização estão entre as práticas mais comuns.
Vejam as fotos:
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