Freddie Mercury, líder e vocalista do Queen, morreu há 25 anos, e mesmo assim a sua legião de admiradores e fãs (incluindo este editor), continua intacta. Reconhecido mundialmente pelo seu talento ímpar, Freddie virou alvo de um estudo realizado pela Logopedics Foniatria Vocology, eles chegaram a conclusão de que ele foi o melhor vocalista da história.
Voz de outro mundo
Para estudar a voz do cantor sem a presença dele, os cientistas realizaram estudos com o treinador vocal Daniel Zangger-Borch, um imitador da voz de Mercury. Eles gravaram imagens das cordas vocais de Daniel, com a captura de 4.000 frames por segundo, para entender o que acontecia quando o vocalista do Queen cantava, assim eles descobriram que as cordas vocais de Freddie Mercury se moviam muito mais rápido do que a de outras pessoas.
A análise do alcance vocal mostra que ele é capaz de modular rapidamente a sua voz para se fazer soar tanto doce, quanto rude, o que cria uma boa sensação aos ouvidos. Esta habilidade de modulação avançada, provavelmente, decorre da sua rara capacidade de atingir a frequência vibrato, que é maior do que o padrão para vocalistas mais classicamente treinados. Além disso, ele pode ter sido capaz de manipular assuas pregas ventriculares, que são pequenas abas dentro de suas cordas vocais.
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Para ilustrar melhor, um dos mais famosos cantores de ópera, Luciano Pavarotti também foi analisado, e não atingiu a mesma marca que Freddy. Um vibrato convencional costuma oscilar entre 5,4 Hz e 6,9Hz, enquanto Mercury alcançava a incrível média de 7,04 Hz.